Criada em 12/02/2019 às 22h16 | Pesquisa

Mais dois Estados devem ganhar status de livre de aftosa sem vacinação antes do prazo previsto em calendário oficial

Além de Santa Catarina que já tem esse status reconhecido,Paraná e Rio Grande do Sul trabalham para antecipar esse reconhecimento. “Precisamos ter mais áreas livres de aftosa sem vacinação, pois assim a gente consegue vender melhor a carne”,disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

Imagem
Os governos estaduais, representados pelas secretarias estaduais de agricultura e instituições vinculadas, responsabilizam-se pela execução no âmbito de cada estado (foto: CNA\Divulgação)

Depois de ter lutado contra a febre aftosa durante vários anos, e de ter recebido, no ano passado, o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de que todo o território nacional é área livre de aftosa com vacinação – Santa Catarina é reconhecida como livre da doença sem vacinação - o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, executa programa que visa estender a condição do estado catarinense a todo o território nacional até 2021. De acordo com a ministra Tereza Cristina, essa nova condição permitirá atender a mercados consumidores mais exigentes, para ampliar a exportação da carne brasileira.

Outros estados do Sul do país, Paraná e Rio Grande do Sul, também reivindicam o mesmo reconhecimento, antes do prazo que está previsto no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa). Há países que se recusam a importar a carne de áreas sem este selo de qualidade.

LEIA TAMBÉM 

“Status livre de aftosa sem vacar vai agregar valor e trará rentabilidade aos produtores do Tocantins”

Tocantins podem obter status de livre de febre aftosa sem vacinação a partir de 2023

“Retirada de vacinação contra aftosa gera ganho comercial, mas é preciso reforçar serviço de defesa animal”

CLIQUE AQUI E LEIA MAIS SOBRE A VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA

“Precisamos ter mais áreas livres de aftosa sem vacinação, pois assim a gente consegue vender melhor a carne”, disse a ministra. “Para isso acontecer, é preciso o estado interessado preencher um protocolo que dê a segurança de que vamos conseguir manter a área livre de vacinação e sem a doença. É um processo que precisa ser muito bem feito, para não nos trazer problemas no futuro”.

Tereza Cristina lembrou que os Estados Unidos, por exemplo, já compram a carne brasileira, mas depois de uma batalha de vinte anos, e o volume comercializado ainda não é significativo. “O Brasil tem um programa de liberação de áreas de aftosa sem vacinação. Hoje isso ocorre apenas em Santa Catarina, mas é preciso expandir para outros estados e melhorar as nossas exportações”, defendeu a ministra.

O objetivo do programa é criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa, estendendo a ampliação de zonas livres sem vacinação ao todo o Brasil.

A execução do Pnefa é compartilhada entre os diferentes níveis de hierarquia do serviço veterinário oficial com participação do setor privado. Os governos estaduais, representados pelas secretarias estaduais de agricultura e instituições vinculadas, responsabilizam-se pela execução no âmbito de cada estado.

Em maio deste ano, todo o rebanho dos estados do Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte de Mato Grosso ainda farão a vacinação, mas, já em novembro, estarão fora do calendário previsto no Pnefa. (Do Mapa)

Tags:

Comentários


Deixe um comentário

Redes Sociais
2024 Norte Agropecuário