Criada em 24/10/2018 às 14h36 | Pecuária

Tocantins poderá obter status internacional de Estado livre da febre aftosa sem vacinação a partir de 2023

Grupo discute diretrizes das metas do plano nacional de erradicação e prevenção da doença. No bloco IV, a retirada da vacinação está prevista pra ocorrer até 2021. Depois, são necessários dois anos de observação e monitoramento.

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Ao obter status livre de aftosa sem vacinação, o Tocantins passa a ter aumento no valor comercial do rebanho, melhores condições de produção e fomento na economia (foto: Adapec/Divulgação)

Dinalva Martins
DE PALMAS (TO)

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) reuniu com representantes do Grupo Técnico Gestor Estadual, a qual coordena, para tratar das ações relacionadas à implementação do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira, 23, na sede do órgão, em Palmas, onde foi proposta a elaboração de um plano de ação a ser seguido.

O grupo foi exclusivamente criado, este ano, para discutir e estabelecer as diretrizes que engloba todas as entidades da cadeia da bovinocultura do Estado. Durante a apresentação dos itens que são avaliados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o responsável técnico pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pires, disse que é preciso focar, principalmente, em três pilares: aumentar a capacidade de vigilância para detectar de forma rápida, um possível caso de aftosa; sensibilizar os produtores no processo de retirada; ampliação da capacidade técnica.

O presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, informou que já está cumprindo as exigências e que aguarda o resultado da auditoria do Mapa, realizada na Agência em agosto deste ano, para trabalhar as inconformidades apontadas. “O resultado mostrará o diagnóstico, e assim que obtivermos a resposta trabalharemos num plano de atividades. O governador já emitiu uma carta de compromisso apoiando todas as ações, o que já demonstra um reforço importante para o setor”, avaliou.

A diretora de política para pecuária, Érika Jardim, ressaltou a importância da integração para o êxito da retirada da vacinação. “Estaremos compartilhando um planejamento integrado para fortalecer essa medida e nortear um plano de trabalho, pois junto somos mais forte e só temos a ganhar”.

O Tocantins faz parte do bloco IV, a retirada está prevista pra ocorrer até 2021, depois disso, será preciso aguardar mais dois anos sendo observado e monitorado. Se tudo ocorrer dentro do previsto, em 2023 o Estado alcança o status internacional de livre sem vacinação. Com isso, é aumento no valor comercial do rebanho, melhores condições de produção e fomento na economia.

Fazem parte do Grupo gestor, além da Adapec, as seguintes entidades: o Fundo Privado de Defesa Agropecuária (Fundeagro), Secretaria da Agricultura do Estado do Tocantins, Superintendencia Federal da Agricultura, Federão da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins) e o Sindicato das Indústrias de Carnes Bovinas, Suínas, Aves, Peixes e Derivados (Sindicarnes). (Da Adapec)

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