Criada em 02/04/2019 às 17h50 | Política brasileira

Em carta ao presidente Bolsonaro, mais de 40 entidades do agronegócio declaram apoio à Reforma da Previdência

As 44 entidades do agronegócio brasileiro que assinam a carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro, acreditam que sem a mudança, o país deve quebrar em poucos anos, comprometendo o orçamento da União com a folha de pagamento e aposentadorias.

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Segundo entidades para aumentar a produção em 40% até 2050 é necessário que o país prospere e os investimentos aconteçam. (Foto Divulgação Web)

Quarenta e quatro entidades que representam o agronegócio brasileiro assinaram uma carta, destinada ao presidente Jair Bolsonaro, em que declaram apoio à reforma da Previdência. Segundo o documento, o grupo representa 90% da produção agropecuária e gostaria de externar preocupação com o andamento da medida.

Entre as entidades que assinam a carta, estão a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Sociedade Rural Brasileira (SRB), além das federações estaduais de agricultura do Paraná e de Mato Grosso.

O grupo destaca que o agro nacional tomou para si uma missão importante: aumentar sua produção em 40% até 2050, para garantir a segurança alimentar no mundo. Mas, segundo a publicação, para isso é necessário que o país prospere e que os investimentos aconteçam.

“Sabemos que, sem a reforma da Previdência Social, em poucos anos, o país quebra e quase a totalidade dos recursos da União será destinada à folha de pagamento e aposentadorias. Faltarão recursos para investimentos, para custeio, para o aperfeiçoamento profissional de nosso povo. Faltará esperança”, declara.

As entidades dizem que a mudança vai destravar os investimentos públicos e privados e colocará o Brasil na rota do crescimento sustentável.

“Afirmamos nosso compromisso em apoiar a proposta de reforma da Previdência, seus necessários ajustes a cargo do Congresso e a possibilidade de aperfeiçoamentos no atual Sistema de Previdência Social”, finalizam, na carta. (Do Canal Rural)

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