Criada em 20/12/2023 às 11h47 | Pesquisa

Práticas agroecológicas aprimoram a relação entre árvores e abelhas-sem-ferrão em sistemas agroflorestais

Pesquisador do projeto e coordenador do evento, ressaltou as diversas funções que as plantas, cultivadas e não cultivadas, desempenham nesse sistema integrado. Elas fornecem biomassa, produtos para consumo e comercialização, além de servirem como alimento para as abelhas.

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Práticas agroecológicas aprimoram a relação entre árvores e abelhas-sem-ferrão em sistemas agroflorestais. (Foto: Divulgação)

No último dia 12 de dezembro, a equipe do projeto "IntegrASF-SAF", liderado pela Embrapa em colaboração com a Prefeitura Municipal de Jundiaí e o Instituto Kairós, participou de uma capacitação na Horta Municipal Vale Verde, em Jundiaí, SP. O foco do treinamento foi a integração entre sistemas agroflorestais (SAFs) e a meliponicultura, visando otimizar a criação de abelhas-sem-ferrão.

A pesquisadora e coordenadora do curso, Katia Braga, da Embrapa Meio Ambiente, juntamente com Mauro Spalding e Guilherme Ranieri pelo Instituto Kairós, conduziram discussões sobre a construção do desenho do SAF, destacando o plantio e a semeadura de espécies herbáceas e arbustivas nas linhas de árvores. Segundo Mariana Marchesi, também do Kairós, essa prática, além de proteger o solo e melhorar sua fertilidade, proporciona recursos alimentares para as abelhas-sem-ferrão por meio das flores, enquanto as árvores ainda estão em desenvolvimento.

Joel Queiroga, pesquisador do projeto e coordenador do evento, ressaltou as diversas funções que as plantas, cultivadas e não cultivadas, desempenham nesse sistema integrado. Elas fornecem biomassa, produtos para consumo e comercialização, além de servirem como alimento para as abelhas.

Durante a capacitação, que contou com a participação de Lourival Fagundes, representando a Prefeitura Municipal de Jundiaí, foram discutidos aspectos práticos relacionados à integração, como a escolha adequada do local para instalação das colmeias de abelhas-sem-ferrão. O pesquisador Ricardo Camargo, que também coordenou o curso, enfatizou a importância de selecionar locais apropriados para a construção de suportes ou abrigos, visando o bem-estar e a proteção das abelhas. Essa escolha também facilita a visita delas às flores e contribui para o serviço de polinização prestado nas plantas de interesse. (Da Embrapa)

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