Criada em 19/07/2022 às 11h36 | Pesquisa

Pesquisador brasileiro vai participar de webinar sobre abelhas, promovido pela Federação de Associações de Apicultores da Ásia

Pesquisador Cristiano Menezes vai apresentar os principais avanços da meliponicultura no Brasil e as medidas de biossegurança que precisam ser adotadas para que a atividade continue crescendo de forma sustentável.

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Cristiano Menezes é chefe-adjunto de P&D da Embrapa Meio Ambiente. (Foto: Divulgação)

Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), participará de seminario on-line dia 26 de julho, organizado pela Apimondia Federation Asia Regional Committee Asia Apicultor Association for the Protection of Stingless Bees for Food, Agriculture and Medicine (Filippines Chapters), Programa Abelhas UPLB e Projeto Inspirado nas Abelhas.

A Apimondia é a Federação Internacional de Associações de Apicultores que trabalha no setor apícola desde 1895, com o objetivo de facilitar a troca de informações e promover o debate entre apicultores, cientistas, comerciantes de mel, agentes de desenvolvimento, técnicos e legisladores.

Menezes vai apresentar os principais avanços da meliponicultura no Brasil e as medidas de biossegurança que precisam ser adotadas para que a atividade continue crescendo de forma sustentável. “Temos muito orgulho da meliponicultura porque é uma atividade realmente sustentável que permite gerar renda a partir da floresta em pé. Porém, é muito importante zelar para que ela continue crescendo sem prejudicar a conservação da biodiversidade”, diz Cristiano Menezes.

As abelhas sem ferrão são conhecidas como kiwot e kelulut em alguns países asiáticos e agora estão sendo cultivadas em larga escala para serviços de polinização e produção de produtos valiosos, como mel, pólen e própolis.

Os méis das abelhas sem ferrão possuem muitas propriedades nutricionais e terapêuticas e o produto é cada vez mais demandado no mercado. Já o própolis é reconhecido por suas propriedades antimicrobianas e antioxidantes. Por essas características, a multiplicação de abelhas sem ferrão tem se apresentado como uma atividade lucrativa, pois há um mercado emergente que a cada dia abre mais espaço para estes produtos.

Participam também do webinário Shamsul Bahri Abd Razak, da Universiti Malaysia Terengganu Department of Agrotechnology, Cleofas Cervancia, da Apimondia Regional Commission for Asia e Orawan Duangphakdee, da Native Honeybee and Polinator Research Center King Mongkut´s University of Technology Thonburi, Ratchaburu Campus. Para se inscrever no webinário, clique aqui. (Da Embrapa)

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