Criada em 20/05/2023 às 19h58 | Agronegócio

Agrotins: Insatisfeitos com gestão do TO por taxar exportação e com preços das commodities, segmentos do agro não participam ativamente

Em alguns estandes o termo usado foi "boicote". O Norte Agropecuário apurou com alguns expositores que a ausência de setores produtivos podem frustrar a expectativa de vendas de muitas empresas. Diferente dos últimos anos, até o momento, gestão estadual não divulgou estimativa de negócios.

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Em protesto e descontentes com a tentativa do governo estadual de taxar produtos de exportação do agronegócio tocantinense, produtores dos principais segmentos da agricultura do Estado, como soja e milho, diferente dos últimos anos, não participaram ativamente da Agrotins 2023. Muitos desses empreendedores rurais nem ao menos estiveram na feira deste ano, que começou na terça, dia 16, e terminou neste sábado, dia 20.

Com isso, o volume de negócios deve ficar abaixo do esperado. Em alguns estandes o termo usado para a situação foi "boicote". A citação foi feita por alguns dos empresários presentes no Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Medanha, na TO-050, em Palmas (TO). Eles não serão identificados para evitar exposição de seus nomes e dos empreendimentos.

O Norte Agropecuário apurou com alguns expositores que a ausência dos produtores de grãos, principalmente, podem frustrar a expectativa de vendas de muitas empresas. Agricultores que produzem soja, milho, algodão, sorgo, arroz e feijão, por exemplo, são os principais compradores de maquinários agrícolas, responsáveis pelo giro de dinheiro da Agrotins, bem como outras exposições agropecuárias. Entretanto, empresas de insumos, fornecedoras dos sojicultores, estavam presentes em massa, algumas com estandes gigantes e modernos.

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Números

Tradicionalmente, a Seagro divulga no penúltimo ou, no mais tardar, último dia uma estimativa do volume financeiro do evento. Desta vez, até o momento, não houve, pelos canais oficiais, a apresentação de números sobre projeção de negócios.

A expectativa anunciada antes do início da Agrotins era que a comercialização pudesse girar em torno de R$ 2,5 bilhões. Trata-se de um número também que o próprio mercado, extraoficialmente, questiona. A gestão estadual, entretanto, defende que o montante se refere a negócios fechados nos dias do evento e propostas que serão concretizadas posteriormente. Ainda conforme a organização, a estimativa tem como base informações repassadas por instituições financeiras presentes no local.

Motivo da insatisfação

Produtores de soja e milho, bem como boa parte da liderança do agro tocantinense, apoiaram a campanha de Wanderlei Barbosa na busca pela reeleição no Estado. E, conforme anunciaram até mesmo em entrevistas, houve um compromisso por parte da gestão de não aumentar impostos do setor produtivo.

Entretanto, logo no início desta gestão, o acordo não teria sido cumprido. O governo tentou aumentar impostos, impactando principalmente aqueles que atuam no ramo de exportação (protegidos pela Lei Kandir).

Uma das tentativas era o aumento de 0,2% para 1,2%. A justificada era que a destinação dos recursos seria para o FET (Fundo Estadual de Transporte), com o objetivo de cuidar das rodovias estaduais.

Por outro lado, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja-TO), que representa esses setores, recorreu à Justiça e já obteve duas vitórias neste processo.

Lideranças

Em virtude do cenário, duas ausências foram muito sentidas: o atual presidente, Dari Fronza, e o ex-presidente, Maurício Buffon, da Aprosoja-TO. Nem mesmo participaram da cerimônia oficial de abertura, na quinta-feira, 18\5, com a presença do governador Wanderlei Barbosa. Fronza e Buffon são, inclusive, membros da Aprosoja Brasil, como o nome diz, com representatividade nacional. O segundo foi eleito suplente de senador na chapa da senadora Professora Dorinha, aliada do Palácio Araguaia.

Ressalva

É bom que fique claro que a tentativa de criação da taxa não foi uma decisão unânime dentro do governo. As áreas ligadas ao agronegócio e a agropecuária se posicionaram contra, mas foram vencidas na disputa interna pelas alas de gestão e economia.

NA 98,1 FM

Apresentado pelos jornalistas Cristiano Machado e Daniel Machado, o Norte Agropecuário no Rádio amplia atuação em Palmas (TO) e em nova casa: Rádio Conexão 98,1 FM. O sinal da emissora chega a 40 cidades, onde vivem 600 mil pessoas.

O Norte Agropecuário no Rádio é veiculado aos sábados, das 8h às 9h. O programa mantém ainda as inserções diárias durante a programação normal, inclusive nos finais de semana, com dicas, sugestões e informações úteis aos homens e mulheres do campo. Seu conteúdo também estará na internet, à disposição de produtores, técnicos, pesquisadores e instituições que atuam no campo.

NA 101 FM

O “Agro & Negócios” é sempre aos domingos, das 7h às 8h, na 101 FM, de Presidente Prudente (SP), apresentado pelo jornalista prudentino Cristiano Machado. O sinal da emissora, via 101 FM, chega a 82 cidades do oeste de São Paulo, norte do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul, onde vivem 1,5 milhão de pessoas, sem contar a audiência enorme na internet, por meio das redes sociais, para o Brasil e o mundo.

A atração apresenta reportagens especiais baseadas em números e dados técnicos que comprovam os benefícios do setor do campo, tanto econômicos e sociais, como produção de alimentos, geração de renda e emprego.

O “Agro & Negócios” abre espaço ainda para dar destaque a tecnologias empregadas no campo, experimentos e estudos realizados para informar e conscientizar a todos sobre a necessidade de melhorar cada vez mais a produção, com eficiência e primando pela qualidade e sustentabilidade.

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