Criada em 18/11/2022 às 08h32 | Pesquisa

Após participação na COP27, chefe da Embrapa-TO fala que há grandes oportunidades de captar recursos para pesquisa

Ao Norte Agropecuário, a chefe da Embrapa, Danielle de Bem, disse ainda que também existe uma grande sinergia para ampliação das parcerias público-privadas e com outras instituições públicas e de pesquisas.

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Danielle de Bem fala que há grandes oportunidades de captar recursos para pesquisa. (Foto: Divulgação)

Daniel Machado
De Brasília (DF)

Chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO), Danielle de Bem disse que “há grande oportunidade de captação de recursos para desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação para Amazônia Legal”. A afirmação foi feita ao avaliar a sua participação na COP27 (Conferência das Nações Unidas para Questões Climáticas), realizada no Egito. Danielle representou as unidades da Embrapa da região da Amazônia, convidada pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal.

Ao Norte Agropecuário, a chefe da Embrapa disse ainda que também existe uma grande sinergia para ampliação das parcerias público-privadas e com outras instituições públicas e de pesquisas. “É necessário realmente fortalecer a formação de uma estruturada rede em prol do desenvolvimento sustentável da bioeconomia e dos sistemas produtivos amazônicos. Essas ações são necessárias para que os milhões de habitantes desse bioma, seus povos originários, as suas comunidades tradicionais tenham um índice de desenvolvimento humano da região em consonância com a Agenda 20/30 da ONU e da riqueza da Amazônia”, detalhou Danielle de Bem.

Evento no Egito

Na conferência, Danielle foi uma das palestrantes do painel “Fundamentos para uma economia verde e agricultura de baixo carbono”. Segundo ela, a Embrapa pode ser uma grande aliada do Brasil e do mundo para produção de alimentos e fibras, por meio do desenvolvimento de atividades agrícolas e pecuárias de alta produtividade, com utilização racional dos recursos disponíveis.

Atualmente, a Embrapa executa diversos trabalhos ligados à Região Amazônica. São ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação, alinhadas ao Plano ABC, que demonstram que é possível desenvolver e preservar, por meio da redução da emissão de gases e da pegada de carbono. São variados projetos, tais como ações ligadas à Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF); plantio direto; sistemas agroflorestais; recuperação de pastagens degradas; aquicultura multitrófica; pesca sustentável, entre outras.

Clique aqui e ouça a reportagem

(Com informações da Assessoria da Embrapa)

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