Elmiro de Deus
DE PALMAS (TO)
A Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), juntamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa Florestas, Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), Instituto de Desenvolvimento Rural (Ruraltins) realizam o II módulo do curso Sistemas Agroflorestais com o tema “Análise da Viabilidade Financeira de Sistemas Agroflorestais”. O curso direcionado a 30 técnicos e produtores inicia na próxima terça-feira, 11, encerra na sexta-feira, 14, e será realizado no auditório da Embrapa Pesca e Aquicultura de Palmas.
O curso segue as mesmas didáticas dos módulos anteriores, sendo a parte teórica aliada à prática. Na teoria, constam palestras sobre: conceito e classificação de Sistemas Agroflorestais (SAFs); composição; análise financeira; fluxo de custos e receitas; e apresentação da Planilha AmazonSaf para avaliação da viabilidade financeira. Na parte prática, os participantes apresentam modelos de gestão financeira numa propriedade elaborada pelas equipes de trabalho.
Para a engenheira florestal da Seagro, Arlete Leite, o curso é mais uma ferramenta para mostrar aos produtores e técnicos as possiblidades de geração de renda numa propriedade através do SAFs. “Os sistemas agroflorestais lidam com diversos tipos de cultivos na mesma área e praticamente ao mesmo tempo. Portanto, o planejamento sustentável e a constante análise são fundamentais para o sucesso na propriedade”, argumentou.
Aplicativo
Na ocasião será apresentado o novo aplicativo AnaliSAFs, desenvolvido pela Embrapa Floresta, que auxilia técnicos e produtores rurais na gestão de suas propriedades. É um sistema digital que realiza análise financeira e socioambiental de sistemas agroflorestais, aprimorando suas técnicas e melhoria dos resultados produtivos, sociais e ambientais de seus plantios.
ABC-TO
O evento faz parte do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC-TO) e tem como finalidade o desenvolvimento sustentável através da redução da emissão de carbono, reduzir o desmatamento; aumentar a produção agropecuária em bases sustentáveis; ampliar a área de florestas cultivadas; e estimular a recuperação de áreas degradadas, além de preservar os recursos naturais. (Da Seagro)
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