Criada em 31/08/2019 às 10h56 | Política brasileira

“Não podemos fazer securitização para um só setor. Não adianta eu vir aqui e enganar vocês”, diz ministra a arrozeiros do sul do país

Cobrada por arrozeiros do Rio Grande do Sul sobre promessa de campanha de Bolsonaro da securitização para o setor, ministra responde: “Precisa seguir regras do sistema financeiro. E hoje não temos de onde tirar o recurso”. Produtor aguardada algum anúncio, diz diretor da Federarroz.

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Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante a Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul (foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini/Divulgação/Expointer)

Cobrada por arrozeiros do Rio Grande do Sul sobre a promessa de campanha de Jair Bolsonaro de promover a securitização para o segmento, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, respondeu: “Sim, foi uma promessa de campanha, mas que precisa seguir regras do sistema financeiro. E hoje não temos de onde tirar o recurso. Não podemos fazer securitização para um só setor. Não adianta eu vir aqui e enganar vocês”. 

A declaração foi dada durante a sua passagem na 42ª edição da Expointer, em Esteio, na quinta-feira, dia 29. A resposta foi dada após ser questionada por um produtor, na plateia, que gritou: “E a securitização? Foi uma promessa de campanha do presidente!”.

Conforme o jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RJ), a renegociação de dívidas dos arrozeiros era a principal expectativa de um anúncio que pudesse ser feito pela ministra. “Produtores pedem o alongamento do prazo para pagamento de passivo calculado em aproximadamente R$ 6 bilhões”, informou o jornal.

“O produtor estava esperando algum anúncio para decidir a área a ser plantada. A safra começa nas próximas semanas e muitos nem compraram sementes ainda. Grande parte dos arrozeiros não tem crédito oficial pelo alto endividamento”, afirmou ao jornal Cristiano Vargas Cabrera, diretor da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) na Campanha, uma das principais regiões produtoras do grão, ao lado da fronteira.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra.

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