Criada em 23/03/2023 às 08h34 | Agronegócio

Com oferta enxuta, leite ao produtor se mantém em valorização

Preço chegou a R$ 2,6619/litro, sendo 17,6% maior que o registrado em janeiro do ano passado, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de janeiro/22).

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Com oferta enxuta, leite ao produtor se mantém em valorização. (Foto: Dvulgação)

O preço do leite captado em janeiro subiu 5% na “Média Brasil” líquida do Cepea, da Esalq/USP, chegando a R$ 2,6619/litro, sendo 17,6% maior que o registrado em janeiro do ano passado, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de janeiro/22). E pesquisas em andamento indicam que este cenário altista deve permanecer para o leite captado em fevereiro.

Preços sobem em fevereiro, mas recuam no início de março

Os preços dos derivados lácteos seguiram em alta em fevereiro, ainda refletindo a menor produção do leite cru no campo. Segundo pesquisa do Cepea, realizada com o apoio da OCB, os preços médios do leite longa vida (UHT), do queijo muçarela e do leite em pó (400g) negociados entre indústrias e canais de distribuição no estado de São Paulo registraram aumentos de 9,8%, 4,5% e 1%, respectivamente. Assim, em fevereiro, o valor do UHT teve média de R$ 4,44/litro, da muçarela, de R$ 31,30/kg, e do leite em pó, de R$ 29,95/kg.

Importações seguem em patamares elevados

As importações brasileiras de lácteos ficaram praticamente estáveis (-0,3%) em fevereiro na comparação com o primeiro mês de 2023, totalizando 156,5 milhões de litros em equivalente leite, segundo dados da Secex. Essa quantidade é 2,6 vezes maior que a registrada em fevereiro de 2022. Considerando-se o primeiro bimestre deste ano, as compras nacionais totalizaram 313,4 milhões de litros em equivalente leite, superando em 182,5% as realizadas no mesmo período do ano passado.

Custo da pecuária leiteira diminui em fevereiro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira caiu 0,61% em fevereiro, considerando-se a “Média Brasil” (BA, GO, MG, SC, PR e SP). Essa redução ocorreu principalmente devido às menores despesa com determinadas categorias de insumos – como suplementação mineral, adubos e corretivos – e operações mecanizadas. Considerando-se o primeiro bimestre de 2023, houve estabilidade nos custos, que registraram leve alta de 0,07%. (Do Cepea)

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