DANIEL MACHADO
DE PALMAS
Até agora, os exportadores do Tocantins só tem a comemorar em 2017. Dados do sistema Alice Web, maior portal de dados comerciais do Mercosul que, no Brasil, é administrado pelo Ministério da Indústria e Comércio, consultados nesta segunda-feira, 10 de julho, pelo Norte Agropecuário, mostram que o Estado exportou US$ 586,41 milhões (R$ 1,92 bilhão na cotação desta segunda-feira) no primeiro semestre de 2017. O valor é o maior já registrado na história, superando o resultado de US$ 542,81 milhões registrados em 2015.
Os resultados altamente positivos são reflexos do grande crescimento do agronegócio no Brasil, único setor da economia responsável pela manutenção do PIB (Produto Interno Bruto) em patamares positivos.
Em relação a 2016, ano que teve quebra de safra, com problemas graves na colheita da soja (principal cereal plantado no Estado), o Tocantins cresceu, em dinheiro, 32,58%, o que significou US$ 144,21 milhões (R$ 472,95 milhões) a mais.
Em quantidade de todos os produtos exportados, os US$ 586,41 milhões significaram 1,364 bilhão de quilos de carne, cereais, grãos, minérios e outros enviados ao exterior.
PAÍSES COMPRADORES
Atualmente, a China é o maior comprador da agropecuária tocantinense, com US$ 374,91 milhões, sendo quase tudo (US$ 371 milhões) soja e demais grãos.
Na segunda colocação, mas bem atrás dos chineses, aparece a Espanha, que comprou US$ 40 milhões neste primeiro semestre do Tocantins, quase tudo de soja e outros grãos. Na terceira colocação, a pecuária ganha destaque, com Hong Kong (região administrativa especial da China). O protetorado comprou US$ 24,53 milhões do Estado, sendo US$ 19,26 milhões de carnes e derivados e US$ 4,77 milhões de outros produtos de origem animal.
Com uma exportação três vezes menor que no mesmo período de 2016, a Holanda é o quarto maior comprador do Estado neste primeiro semestre, com US$ 20 milhões, quase tudo de soja e outros grãos.
A Arábia Saudita é o quinto pais que mais comprou do Tocantins, com U$ 15,31 milhões, sendo US$ 13 milhões em grãos e US$ 2,29 milhões em carne e derivados.
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