Criada em 19/05/2021 às 11h24 | Exportações

Suspensão de exportações de carnes da Argentina favorece negócios de frigoríficos do Brasil, mas significa altas de preço internamente

“Afeta o Brasil positivamente porque, assim como no Brasil, a China é o principal mercado para os argentinos, então provavelmente os chineses deverão reforçar seus pedidos de carne no restante do mundo”, afirmou o diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres.

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Recém-anunciada pela Argentina, a suspensão das exportações de carnes deve deslocar parte da demanda externa para o Brasil, seu concorrente direto, porém abre espaço para que as cotações do boi, que já operam em patamar elevado, alcancem novas máximas no mercado brasileiro. A análise é feita por especialistas ouvidos pela Reuters.

O governo argentino disse na segunda-feira que o bloqueio de vendas por 30 dias é uma medida emergencial devido ao sustentado aumento no preço da carne bovina no mercado local. “Afeta o Brasil positivamente porque, assim como no Brasil, a China é o principal mercado para os argentinos, então provavelmente os chineses deverão reforçar seus pedidos de carne no restante do mundo”, afirmou nesta terça-feira o diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres.

Porém, a diretora da consultoria Agrifatto, Lygia Pimentel, alertou que os compradores não deixarão de ser atendidos, mas este movimento também significa novas altas de preço para o Brasil, onde a escassez de gado já eleva os custos. “É mais um fator de suporte para os preços pecuários, inclusive no médio/longo prazo, caso a restrição persista”, afirmou.

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