Criada em 18/07/2019 às 09h19 | Política brasileira

Reconduzido na Superintendência do Mapa no Tocantins, Rodrigo Guerra defende ações na piscicultura e agricultura familiar

Agropecuarista radicado em Araguaína foi nomeado pela primeira vez no cargo em julho de 2016, na gestão Michel Temer. E foi reconduzido para a função em maio deste ano. “Felizmente tivemos uma boa gestão durante esses anos e é claro com a ajuda de todos os servidores na SFA”, disse.

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Guerra: “Teremos novos desafios: a pesca e a agricultura familiar. Com isso teremos a necessidade de integrar e trabalhar em uns dos setores mais carentes de atenção” (foto: SeagroTO/Divulgação)

Nomeado pelo cargo na primeira vez em julho de 2016, na gestão do então presidente da República Michel Temer e de Blairo Maggi à frente do Ministério da Agricultura, o agropecuarista Rodrigo Guerra segue à frente da Superintendência da Agricultura no Tocantins. Na prática, ele é o gestor máximo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Estado, braço direito da atual titular da pasta, Tereza Cristina. 

Guerra foi reconduzido ao cargo em maio deste ano. “No governo anterior fui selecionado pela Casa Civil em uma lista de três nomes, onde acredito que meu currículo seria o melhor para aquele momento. Neste atual governo tem que ter alguns critérios que você tem que atender dependendo do cargo que queira pleitear, como ter especialização em alguma área ou ter experiência em gestão pública, que ao meu ver já restringiu bastante as nomeações”, disse Guerra ao Norte Agropecuário.

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O superintendente no Tocantins atribui sua recondução aos bons resultados obtidos. “Felizmente tivemos uma boa gestão durante esses anos e é claro com a ajuda de todos os servidores na SFA. Para este novo governo teremos novos desafios, a pesca e a agricultura familiar se integram ao Ministério da Agricultura, com isso teremos a necessidade de integrar e trabalhar em uns dos setores mais carentes de atenção”, ressalta.

PROTESTO DA ANFFA

Guerra comentou, a pedido do Norte Agropecuário, a queixa do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), que emitiu nota repudiando as últimas nomeações dos novos superintendentes federais da Agricultura em seis estados e no DF. A entidade não questiona a nomeação de Guerra, mas de seus colegas nos Estados do Acre, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Santa Catarina, Sergipe e Piauí. Segundo o Anffa Sindical, as escolhas sem critérios meritocráticos podem trazer riscos à segurança alimentar do brasileiro.

Guerra disse entender a preocupação do Anffa, devido aos desafios do órgão. “Não conheço os novos colegas, então não poderia falar de alguns deles sobre seus critérios técnicos, mas entendo a preocupação do Anffa pois o serviço à frente da Superintendência não é fácil, pois atinge várias áreas da fiscalização e do agronegócio”, conclui.

QUEM É GUERRA?

Rodrigo Guerra foi indicado em 2016 pelo então deputado federal Lázaro Botelho (PP). Ele substituiu, na época, o ex-deputado estadual José Augusto Pugliese. A indicação política (praxe nesses casos) é só um detalhe em relação a Guerra. O atual superintendente conhece o segmento agropecuário. Pecuarista, foi presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Araguaína. É formado em administração de empresas, com graduação em gestão do agronegócio. Ocupava a presidência da Valecoop, a Cooperativa de Produtores Rurais do Vale do Araguaia, com 550 cooperados. Guerra é filho de Rubens Vieira Guerra, que foi o primeiro secretário de infraestrutura do Estado do Tocantins.

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