Criada em 23/11/2018 às 11h15 | Agronegócio

Focado na agropecuária, Startup Weekend terá 54 horas de troca de informações e experiência sobre tecnologia no campo

“O Startup Weekend é um evento inspirativo. Nosso objetivo é que, com as 54 horas de evento, os participantes tenham uma experiência de imersão no processo de validação de ideias, problemas e soluções que envolvem a criação de uma startup”, explica o organizador Guilherme Ferreira.

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A Embrapa, bem como o Norte Agropecuário, é uma das parceiras do Agrotech Palmas (foto: Embrapa/Divulgação)

Clenio Araújo 
DE PALMAS (TO)

Entre sexta-feira, dia 23, e domingo, dia 25, acontece em Palmas-TO a quinta edição do Startup Weekend, evento voltado ao empreendedorismo e à inovação no meio digital. Pela primeira vez, há uma temática específica: a agropecuária, atividade que é a base econômica do Tocantins. O Agrotech Palmas está marcado para começar às 18h:30 do dia 23 de novembro na Católica do Tocantins.

“O Startup Weekend é um evento inspirativo. Nosso objetivo é que, com as 54 horas de evento, os participantes tenham uma experiência de imersão no processo de validação de ideias, problemas e soluções que envolvem a criação de uma startup”, explica Guilherme Ferreira, organizador desta edição. Segundo ele, não existem requisitos para a participação dos interessados: “mesmo um iniciante consegue aproveitar o evento e viver sua própria jornada lá dentro”.

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Quem participa de um evento como esse compartilha experiências, aprende e ensina. De acordo com Guilherme, “o contato com pessoas de outras áreas, com diferentes visões de mercado, e estar junto com elas tentando montar um modelo de negócio viável, enriquece bastante o universo de possibilidades que somos capazes de imaginar. Esse também é um dos papéis dos mentores do evento; muitos deles possuem projetos que já estão rodando há um bom tempo no mercado e estarão lá para compartilhar essa experiência com os participantes”.

A Embrapa é parceira no Agrotech Palmas. O chefe geral interino da instituição, Alexandre Freitas, fala sobre a importância para o estado desse tipo de ação: “a importância é trazer para discussão do desenvolvimento do agro no estado essa ideia da agricultura 4.0, que de certa forma já é uma realidade”, diz, lembrando da agricultura de precisão e do zoneamento agrícola de risco climático, que são áreas em que a empresa já trabalha. Ele entende que “juntar esse pessoal das tecnologias de informação à temática do agro é algo que traz muito ganho para o estado”.

Inovar tem sido um desafio proposto e exercitado nos projetos e nos demais trabalhos da Embrapa. Alexandre considera que incorporar inovação às práticas da empresa é mais do que usar tecnologias de informação e comunicação. “Para mim, um grande lance que tem nessa questão desses eventos de startup, hackathon, é que a Embrapa passa a interagir mais na formulação das soluções. Ou seja, não é só a Embrapa que pode dizer as soluções, os caminhos a serem tomados”, afirma.

Alexandre inclusive identifica certa mudança na dinâmica interna da empresa, que passa de uma prática mais endógena (no sentido de trabalhar, basicamente, com sua mão-de-obra e seu capital intelectual) para uma atuação mais integrada na proposição de projetos e caminhos para a agropecuária brasileira. “Eu particularmente acredito que o próximo passo (que já está acontecendo, algumas Unidades já estão fazendo isso) é a gente começar a caminhar de uma maneira mais sólida para algo como open innovation, uma mentoria orientada para uma solução. A Embrapa não tem que prover tudo; ela pode ser uma grande fomentadora de soluções também”, defende. (Da Embrapa)

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