Criada em 11/10/2023 às 07h10 | Exportações

Exportações totais de carne bovina em setembro têm queda de 24% na receita

No acumulado do ano, a receita caiu 23% até setembro. Em 2002, o acumulado até setembro registrava receita de US$ 10,14 bilhões. Em 2023, no mesmo período, o valor foi US$ 7,77 bilhões. No volume, um leve crescimento de 0,4%. Foram movimentadas neste ano, até aqui, 1.758.014 toneladas.

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Exportações totais de carne bovina em setembro têm queda de 24% na receita. (Foto: Divulgação)

 

Com a movimentação de 246.332 toneladas em setembro, as exportações totais de carne bovina apresentaram queda de 24% na receita no mês, alcançando US$ 1,003 bilhão contra US$ 1,322 bilhão em setembro de 2022. No volume, leve crescimento de 6% em relação às  231.408 toneladas de setembro de 2022.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No acumulado do ano, a receita caiu 23% até setembro. Em 2002, o acumulado até setembro registrava receita de US$ 10,14 bilhões. Em 2023, no mesmo período, o valor foi US$ 7,77 bilhões. No volume, um leve crescimento de 0,4%. Foram movimentadas neste ano, até aqui, 1.758.014 toneladas e em 2022 a movimentação alcançou 1.750.740 toneladas. 

Segundo a ABRAFRIGO, o grande problema das exportações em 2023 são os preços pagos pelo produto brasileiro pelos importadores. No nosso principal importador, a China, os preços médios caíram 27,6% no acumulado até setembro, saindo de US$ 6.700 por tonelada em 2022 para US$ 4,850 por tonelada em 2023. A movimentação também caiu de 924.238 toneladas para 860.968 toneladas (-6,85%) e a receita foi de US$ 6,188 bilhões para US$ 4,173 bilhões. As compras dos Estados Unidos, nosso segundo maior importador, cresceram 52,9% até setembro, saindo de 128.631 toneladas para 196.652 toneladas. Mas os preços médios caíram 36,5%, saindo de US$ 5.680 por tonelada no ano passado para US$ 3.610 por tonelada até setembro de 2023. Com isso a receita caiu de US$ 730,1 milhões até setembro de 2022 para US$ 709,4 em setembro de 2023 (-2,8%).

O Chile, terceiro maior importador, movimentou 76.088 toneladas em 2023 contra 57.622 toneladas em 2022 (+ 32,1%). A receita foi de US$ 292 milhões no ano passado para US$ 371,7 milhões neste ano (+ 27,3%). Hong Kong, na quarta posição, importou 74.258 toneladas no acumulado até setembro de 2002 e 86.101 toneladas em 2023 (+16%), mas a receita caiu 0,7% passando de US$ 264,6 milhões para US$ 262,8 milhões. No total, 69 países aumentaram suas importações até setembro enquanto outros 97 reduziram suas compras. (Da Abrafrigo)

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