Criada em 10/12/2020 às 19h10 | Agronegócio

Conab prevê recorde da produção de grãos na safra 2020/2021 em relação ao ciclo anterior, mas houve queda ante novembro

O Brasil deve colher 265,9 milhões de toneladas de grãos, ou seja, 9 milhões de toneladas, 3,5 % a mais do que a temporada de 2019/2020. Em relação ao mês passado, houve redução de 3,1 milhões de toneladas, decorrente de problemas climáticos na Região Sul do país.

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O levantamento indica também crescimento de 1,6% sobre a área do safra 2019/20, totalizando 67 milhões de hectares (foto: Conab/Divulgação)


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O 3º Levantamento da safra de grãos 2020/21, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (10), mantém a tendência de crescimento no que se refere à área plantada e à produção no comparativo com o safra passada. A perspectiva continua de novo recorde, mas houve diminuição em frente ao estimado em novembro.

De acordo com a Conab, o Brasil deveria colher 265,9 milhões de toneladas de grãos, ou seja, 9 milhões de toneladas, 3,5 % a mais do que a temporada de 2019/2020. Em relação ao mês passado, houve redução de 3,1 milhões de toneladas, decorrente de problemas climáticos na Região Sul do país. O levantamento indica também crescimento de 1,6% sobre a área do safra 2019/20, totalizando 67 milhões de hectares.

Nesta temporada, soja e milho correspondem a 89% da produção de grãos de considerados pela Conab - 16 produtos ao todo. Para a soja, é estimado crescimento de 3,3% na área e sua produção pode chegar a 134,5 milhões de toneladas, firmando o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. O milho primeiro safra tem redução de 2,1% na área. Para o safra total de milho primeiro, segunda e terceira safras, a produção estimada totaliza 102,6 milhões de toneladas. Em novembro, como estimativas eram de 134,95 milhões de t de soja e 104,89 milhões de t de milho.

A produção total de feijão no país, somando-se as três safras, continua estimada em 3,1 milhões de toneladas. Dessa produção, 1,9 milhão de toneladas são de núcleos feijão-comum, 516,8 mil toneladas de feijão-comum preto e 686,7 mil toneladas de feijão-caupi ou macaçar.

Quanto ao arroz, o crescimento é de 3,2% na área e a produção está estimada em 10,9 milhões de toneladas, sendo que 10 milhões de toneladas sairão de áreas irrigadas e 900 mil toneladas, de áreas de sequeiro.
Para o algodão, a Conab estima redução de 8,1% na área a ser cultivada, limitando-se a 1,5 milhão de hectares; a produção de pluma é prevista em 2,7 milhões de toneladas.

O trigo está em fase final de colheita (safra 2020), com o volume de produção estimado em 6,2 milhões de toneladas. A EXPORTAÇÃO O 3º levantamento mantém a tendência de recorde nas exportações da pluma de algodão. Até novembro deste ano, o total embarcado foi de 1,75 milhão de toneladas, 31% a mais do que o acumulado no mesmo período no ano passado. Em relação ao milho, foram exportados 27,7 milhões de toneladas no ano-safra atual, o que representa 20% a menos que no mesmo período do ano-safra anterior. Foi mantido a previsão de exportações em 34,5 milhões de toneladas até a final de janeiro, quando termina a temporada. Em novembro, os embarques alcançaram 4,8 milhões de toneladas, 19% a mais que no mesmo período do ano passado. Para a soja, a Conab estima 83,6 milhões de toneladas em vendas para o mercado externo, sendo que até novembro já foram exportadas 82,9 milhões de toneladas. Confirmado esse número, haverá recorde da série histórica. Para o próximo ano, são esperadas cerca de 85 milhões de toneladas, o que representa aumento de 1,67%. Por fim, para o arroz, a reversão do saldo da balança comercial mensal prevista para o período se confirmar, com as exportações de novembro fechando em 72,7 mil toneladas contra uma próxima importação a 188 mil toneladas. (Da Conab)

A EXPORTAÇÃO

O 3º levantamento mantém a tendência de recorde nas exportações da pluma de algodão. Até novembro deste ano, o total embarcado foi de 1,75 milhão de toneladas, 31% a mais do que o acumulado no mesmo período no ano passado.

Em relação ao milho, foram exportados 27,7 milhões de toneladas no ano-safra atual, o que representa 20% a menos que no mesmo período do ano-safra anterior. Foi mantido a previsão de exportações em 34,5 milhões de toneladas até a final de janeiro, quando termina a temporada. Em novembro, os embarques alcançaram 4,8 milhões de toneladas, 19% a mais que no mesmo período do ano passado.

Para a soja, a Conab estima 83,6 milhões de toneladas em vendas para o mercado externo, sendo que até novembro já foram exportadas 82,9 milhões de toneladas. Confirmado esse número, haverá recorde da série histórica. Para o próximo ano, são esperadas cerca de 85 milhões de toneladas, o que representa aumento de 1,67%.

Por fim, para o arroz, a reversão do saldo da balança comercial mensal prevista para o período se confirmar, com as exportações de novembro fechando em 72,7 mil toneladas contra uma próxima importação a 188 mil toneladas. (Da Conab)

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