Criada em 23/09/2019 às 18h57 | Agronegócio

Projeto de produção agrícola nas áreas de influência da ferrovia Norte-Sul no Tocantins é apresentado a empresários

Ao explicar a viabilidade e os benefícios que o projeto vai propiciar para a produção agrícola tocantinense, o secretário da Seagro César Halum argumentou que o projeto busca o aumento da produção agrícola em áreas de influência ao longo da ferrovia Norte-Sul.

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Gestor da Seagro e parceiros do projeto Lab-Cerrado - (Esq/p/D)  Edson Zacarias, César Halum, Ridoval Chiareloto, Alexandre Freitas e José Humberto Valadares Xavier (Foto Divulgação Seagro)

 

Mariah Soares
DE PALMAS (TO)

Além do gestor da Seagro, participaram da reunião o secretário o chefe interino da Embrapa Pesca e Aquicultura Alexandre Freitas, o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (SICS) Ridoval Darci Chiareloto, o chefe de transferência de tecnologia da Embrapa Cerrados José Humberto Valadares Xavier e o representante da VLI na área de Desenvolvimento de Novos Negócios e Inovação Edson Eddy Zacarias.

Segundo perspectivas, a produção agrícola do Tocantins pode dobrar com a execução do projeto. Atualmente, o Estado tem 1,3 milhão de hectares plantados (ha) e poderá alcançar 2,5 milhões de ha se as áreas próximas à ferrovia Norte-Sul se forem utilizadas de forma sustentável.  A produção também pode saltar dos atuais 4,5 milhão de tonelada para 9 milhões de toneladas.

Ao explicar a viabilidade e os benefícios que o projeto vai propiciar para a produção agrícola tocantinense, o secretário da Seagro César Halum argumentou que o projeto busca o aumento da produção agrícola em áreas de influência ao longo da ferrovia Norte-Sul. “Além do aumento da produção agrícola do Estado, o projeto vai  dar volume e viabilizar o transporte ferroviário reduzindo os custos”, destacou.

César Halum defendeu ainda que o Tocantins não pode ser apenas um corredor da ferrovia. “Precisamos de produção para encher os vagões. O transporte férreo e diferente do transporte terrestre. O comboio tem 40 vagões, cada um com capacidade de 40 toneladas então, tem que ter volume de produção. Se quisermos desenvolver o Tocantins temos que aumentar a produção e, se a VLI quiser sobreviver no transporte férreo, precisa também da produção para ela transportar, barateando o frete. Entendemos que é um projeto importante e convidamos o secretário da SICS porque para viabilizar a industrialização é importante acompanhar a produção”, frisou César Halum.

De acordo com o chefe interino da Embrapa Pesca e Aquicultura Alexandre Feitas, trata-se de um projeto de inovação e a instituição será parceira no desenvolvimento de pesquisa e tecnologia adaptadas ao Tocantins. “Com a parceria vamos acelerar o processo não só de desenvolvimento de tecnologia mas também na execução de um conjunto de ações voltadas para a agropecuária com foco na inovação”, antecipou. (Da Seagro)

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