Criada em 15/12/2022 às 11h09 | Agronegócio

Governo sanciona política de incentivo à agricultura e pecuária de precisão, ampliando as fronteiras para a inovação agrodigital

A iniciativa irá beneficiar agricultores de todos os portes, com perspectivas de democratizar a digitalização no campo. O objetivo é ampliar a articulação sobre as tecnologias agro 4.0 no Brasil. O documento foi publicado nesta quarta-feira (14).

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O objetivo da medida é ampliar a articulação sobre as tecnologias agro 4.0 no Brasil. (Foto: Divulgação)

Foi sancionada nesta quarta-feira (14) a Lei nº 14.475, que institui a Política Nacional de Incentivo à Agricultura e Pecuária de Precisão. O objetivo é ampliar a articulação sobre as tecnologias agro 4.0 no Brasil. O documento foi publicado nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União e já está em vigor.

A agricultura e a pecuária de precisão compreendem ferramentas e tecnologias aplicadas que objetivam a elevação da eficiência na aplicação de recursos e insumos de produção, sendo as ferramentas digitais, potencializadas pelo avanço da conectividade rural, fundamentais para melhoria da qualidade de vida no meio rural. A Câmara Temática de Inovação Agrodigital, recentemente criada no âmbito da Lei de Política Agrícola (Lei nº 8.174, de 30 de janeiro de 1991) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) terá um papel central de articulação dos desdobramentos da nova Política Pública.

De acordo com a diretora do Departamento de Apoio à Inovação para Agropecuário do Mapa, Sibelle de Andrade, a Câmara Temática de Inovação Agrodigital reúne o conjunto de atores chave para definir os próximos passos, programas e iniciativas no âmbito da nova política pública.

“O Mapa já atua no agro 4.0 e, ao mesmo tempo, possui iniciativas para elevar o nível tecnológico de produtores de todos os portes. O meio rural é heterogêneo, precisamos de tecnologias digitais tanto para robustecer o tema da sustentabilidade, como também para a promoção da inclusão digital nos locais onde temos o desafio da conectividade rural a ser superado. Precisamos trabalhar com os dois horizontes: o agro tecnológico cada vez mais próximo da fronteira do conhecimento, e, principalmente, o agro digital inclusivo, pois, somente assim será possível diminuir as distâncias e promover democratização e igualdade no campo”, salientou a diretora.

Para a execução da nova política, foram estabelecidas sete diretrizes com ações que compreendem o apoio à inovação, que contemple todas as escalas de produção; a sustentabilidade ambiental, social e econômica; o desenvolvimento tecnológico e sua difusão; ampliação de rede de pesquisa, desenvolvimento e inovação do setor agropecuário. Além do estímulo à ampliação da rede e da infraestrutura de conexão de internet nas áreas rurais do país; a articulação e colaboração entre os entes públicos federais, estaduais e municipais e o setor privado; e a divulgação das linhas de crédito disponíveis para financiamento da agricultura e pecuária de precisão.

A lei sancionada pereniza uma política pública que beneficia agricultores de todos os portes, incluindo o atendimento às necessidades da agricultura familiar, com boas perspectivas para uma digitalização rural inclusiva, a fim de assegurar a segurança alimentar e estimular a permanência do homem no campo, encurtando distâncias entre os meios rurais e urbanos. O tema da política pública compreende desde o uso de aplicativos para gestão da fazenda até a automação e otimização de atividades. (Do Mapa)

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