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DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)
Desde que o mercado da carne bovina brasileira foi aberto para a China no final de 2019, as exportações de proteína animal do Tocantins não param de registrar bons números. De janeiro a maio de 2021, o Estado já exportou mais de 30 mil toneladas de carne por US$ 133 milhões (R$ 673,86 milhões).
Tanto o volume, quanto o valor, são os maiores da história para o período e bateram por pouca diferença os recordes registrados nos primeiros cinco meses do ano passado.
Em dinheiro, o aumento foi de 6%. Já em volume, a elevação é um pouco menor, ficando em apenas 2%. Essa diferença também reflete uma melhora no preço internacional pago pelo quilo de carne – US$ 4,41 (R$ 22,30) agora contra US$ 4,25 (R$ 21,52) de 2020.
Para o pecuarista Nasser Iunes, os números demonstram o potencial do Estado e a importância da industrialização. Ele ressalta que as propriedades estão cada vez mais produtivas no Tocantins e os resultados vêm mesmo em um cenário de redução de abates no Brasil. “A China se tornou o maior player de importação da nossa carne”, destaca Nasser, ao avaliar a importância do maior parceiro comercial do Estado.
De toda a carne exportada, 60% foi para a China, 11% para Hong Kong (região especial chinesa que tem um pouco de autonomia) e 8% para as Filipinas.
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