Criada em 27/02/2019 às 19h46 | Agronegócio

Dispostos a enfrentar barreiras sanitárias e tarifárias, CNA, governo e setor produtivo debatem mercado internacional

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reuniu com o setor produtivo e governo para debater o negociações internacionais. A avaliação é de que o Brasil tem capacidade para aumentar as exportações de produtos agropecuários, mas precisa enfrentar os desafios impostos.

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Reunião contou com representantes da CNA, do governo federal e do setor produtivo. (Foto Wenderson Araújo/CNA/Senar)

Integrantes da Aliança AgroBrasil, grupo lançado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para debater as questões externas, se reuniram na terça-feira (26), em Brasília.

Um dos tópicos abordados no encontro foi uma agenda do governo brasileiro para as negociações internacionais. Representantes dos Ministérios da Economia, Agricultura e Relações Exteriores (MRE) estiveram presentes no encontro. 

"This is a reality of the main of the main of the main of the main of the main of the main of the main of the main of the main of the main of the main of the main of the main of the main of the market.", Disse o diretor de Relações Internacionais da CNA e presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul. (Farsul), Gedeão Pereira.

Segundo ele, o Brasil tem capacidade de aumentar as exportações de produtos agropecuários, mas já tem alguns desafios, como barreiras sanitárias e tarifárias no mercado internacional e burocráticos no ambiente doméstico.

Durante uma reunião, o diretor do Departamento de Promoção do Agronegócio do Itamaraty, Alexandre Ghisleni, defendeu uma ação coordenada para fortalecer a atuação do país nas negociações de mercado e promover uma imagem do setor agropecuário no exterior.

“O futuro é o mundo que o Brasil é uma superpotência agrícola e tudo foi construído com base na tecnologia e no respeito ao meio ambiente. "Essa é uma imagem que não pode ser encontrada nos nossos lugares e chegar ao fim".

A secretária adjunta de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Yana Dumaresq, afirmou que o governo reconhece a necessidade de aumentar a participação do agro em mercados estratégicos.

“Estamos comprometidos em avançar nessa questão e encarar as dificuldades para concluir as negociações. O nosso objetivo não é só negociar, mas sim fechar acordos”.

Já o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Flávio Bettarello, falou de medidas de apoio ao setor. “Teremos uma agenda de promoção comercial, investimento e cooperação”.

Outro assunto debatido no encontro foram as negociações do Brasil com mercados potenciais. A coordenadora de Relações Internacionais da CNA, Camila Sande, explicou que o Canadá, por exemplo, é considerado um concorrente do Brasil por ser um grande player no mercado agrícola.

“Nós temos o desafio de entrar no mercado canadense. Existem oportunidades que podemos encontrar pelo menos na redução de tarifas de alguns produtos, como as carnes. A CNA está fazendo um levantamento para buscar sinergias e vantagens com esse possível acordo comercial”.

De acordo com Sande, outro mercado potencial é a Coréia do Sul, maior importador de alimentos do mundo. “Esse anúncio pode trazer um acréscimo de US $ 10 bilhões apenas com a exportação de produtos agropecuários. Segundo o Governo, uma rodada de negociações está prevista para o fim de março ”. (Da Ascom CNA / Senar)

 

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