DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)
Com preço médio US$ 4,21 (R$ 23,67) por quilo vendido, as exportações de carne bovina no primeiro trimestre de 2021 caíram 11% na comparação com o mesmo período do ano passado. Mesmo assim, foram comercializadas 15.264 toneladas de carne nos primeiros três meses do ano por US$ 64,42 milhões (R$ 361,35 milhões).
Tanto o valor, quanto o volume, são os segundos maiores da história para o período, só perdendo para os três primeiros meses de 2020. A queda em dinheiro na comparação com o ano passado ficou em 12%.
Os dados foram coletados pelo Norte Agropecuário no Comex Stat, sistema oficial de registros de transações comerciais internacionais administrado pelo governo federal via Ministério da Economia. O Norte Agropecuário também fez todos os comparativos.
CHINA MUDA MERCADO
Desde o final de 2019, quando a peste suína africana atingiu o rebanho de porcos da China, o gigante asiático ampliou a compra de carne bovina do Brasil e, por conseguinte, do Tocantins.
Isso favoreceu os frigoríficos tocantinenses que passaram a contar com o país mais populoso do mundo como principal cliente. Dos mais de US$ 64 milhões vendidos em carne para o exterior de janeiro a fevereiro, US$ 39,58 milhões (R$ 222,08 milhões) foram para a China. Além disso, Hong Kong, que é um território especial chinês com certa autonomia, vem na segunda colocação com US$ 6,97 milhões (R$ 39,13 milhões). O valor representa 11% do total arrecadado com venda de carne ao exterior.
Deixe um comentário