Criada em 19/05/2022 às 08h24 | Agronegócio

Em Dianópolis, Gervalino e companheira trabalham com gado de corte e derivados

Com produção de 90 litros de leite por semana e 14 quilos de queijo, ele detalha todo o processo de cuidado com as vacas. A propriedade tem 90 animais, sendo 18 vacas para produzir leite. Em épocas de seca, que são comuns no Sudeste do Estado, o lucro das atividades cai bastante.

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A propriedade tem 90 animais, sendo 18 vacas para produzir leite. (Foto: Divulgação)

Daniel Machado
De Brasília (DF)

Na última reportagem da parceria do Norte Agropecuário com o curso de Ciências Contábeis de Dianópolis, contaremos um pouco da história de Gervalino, 60 anos, proprietário de um empreendimento rural de 50 hectares no interior da cidade.

A parceria contou com um ciclo de cinco entrevistas feitas pelos alunos da disciplina “Contabilidade Aplicada ao Agronegócio”, do 5° período do curso. Os estudantes desenvolveram o projeto “Aproximando a Universidade ao Produtor Rural”, que acabou sendo incorporado a um projeto maior chamado “Do Extrativismo ao Agronegócio”, desenvolvido por todo o campus da universidade em Dianópolis e apresentado em destaque na última Agrotins, em Palmas.

Aos alunos Luciano de Melo Silva, Fernando Alves Nunes, Lauriane Pereira, Juandy Cardoso dos Santos Filho, Victor Rangel da Cruz, Augusto Carvalho Silva e Luiz de Jesus Nogueira, Gervalino deu muitos detalhes do seu dia-a-dia de trabalho e falou de toda complexidade do manejo das vacas até o leite e o queijo chegar nas mesas das pessoas.



A sua propriedade tem 90 animais, sendo 18 vacas para produzir leite. Em épocas de seca, que são comuns no Sudeste do Estado, o lucro das atividades cai bastante. Homem da roça há 35 anos, Gervalino tem o apoio de sua companheira. Apenas os dois trabalham na propriedade.

A feira da cidade é o principal ponto de venda e o cuidado do gado é todo feito com a supervisão da Adapec (Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins). Na entrevista, Gervalino conta todo o processo do manejo da vaca, desde a parte que o animal precisa ir para o pasto, até o final do dia a coleta do leite. “A vaca não pode comer menos de dois quilos, porque senão ela não produz o leite”, conta Gervalino, ao explicar sobre a ração especial que tem que ser fornecida para as vacas leiteiras. Essa ração é essencial para dar qualidade ao leite, e por conseguinte, ao queijo.

O dia de trabalho, como é normal na roça, começa bem cedo e se estende por toda a tarde. Já o queijo tem todo o processo especial de separação para que ele fique saboroso e possa ser comercializado.

Clique e ouça reportagem sobre a propriedade de Gervalino.

O Norte Agropecuário agradece a parceria da Unitins, em especial o empenho do professor Gabriel Machado, coordenador do curso de Ciência Contábeis, por oportunizar que os trabalhos dos alunos e realidade de pequenos produtores do Sudeste do Estado pudessem ser contadas nesta série.

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