Criada em 06/06/2023 às 08h32 | Avicultura

Influenza Aviária: novo foco em ave silvestre é registrado no estado de São Paulo

Brasil continua com status de livre de influenza aviária de alta patogenicidade H5N1 (IAAP). O Mapa reitera que a população evite contato com aves doentes ou mortas.

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O Mapa reitera que a população evite contato com aves doentes ou mortas. (Foto: Divulgação)

O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou nesta segunda-feira (05) o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado de São Paulo. A ave silvestre da espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real) foi encontrada no município de Ubatuba, litoral norte.

Também foi detectado mais um foco no Rio de Janeiro, em Niterói, igualmente na espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real).

Ao todo são 24 confirmações de focos em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. No entanto, o Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária, exportando seus produtos para consumo de forma segura. O consumo de carne e ovos se mantém seguro no país.

O Mapa reforça que todos estabelecimentos ou criações de aves num raio de 10km dos focos nos estados são investigados e orientados quanto às medidas de prevenção, conforme prevê o Plano de Contingência de IAAP do Departamento de Saúde Animal. As ações para detecção, vigilância e prevenção da ocorrência do vírus no Brasil segue acontecendo de forma conjunta entre o Mapa, o Ministério do Meio Ambiente (ICMBio e IBAMA) e o Ministério da Saúde.

A doença já foi identificada nas espécies: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), Sterna hirundinacea (trinta-réis-de-bico-vermelho), Megascops choliba (corujinha-do-mato), Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto), Chroicocephalus cirrocephalus (Gaivota-de-cabeça-cinza), Fregata magnificens (Fragata) e Nannopterum brasilianum (biguá).

O Mapa reitera que a população evite contato com aves doentes ou mortas. Caso encontre na sua região, acione o serviço veterinário local mais próximo ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet.

Confira a situação atual dos casos de influenza aviária em aves silvestres no Brasil (Focos constatados):

Localidade

Espécie

Número de focos

Cariacica (ES)

Atobá-pardo

1

Marataízes (ES)

Trinta-réis-de-bando

1

Vitória (ES)

Trinta-réis-de-bando

1

Nova Venécia (ES)

Trinta-réis-real

1

São João da Barra (RJ)

Trinta-réis-de-bando

1

Itapemirim (ES)

Trinta-réis-de-bando

1

Linhares (ES)

Trinta-réis-de-bando

1

Vitória (ES)

Trinta-réis-de-bando

1

Cabo Frio (RJ)

Trinta-réis-de-bando

1

Serra (ES). 

Corujinha-do-mato

1

Estação Ecológica do Taim (RS)

Cisne-de-pescoço-preto

1

Ilha do Governador (RJ)

Trinta-réis-de-bando

1

Piúma (ES)

Trinta-réis-boreal

1

Marataízes (ES)

Trinta-réis de bando 

1

Marataízes (ES)

Trinta-réis-real 

1

Marataízes (ES)

Biguá 

1

Guarapari (ES) 

Trinta-réis de bando

1

São João da Barra (RJ)

Trinta-réis de bando

1

São João da Barra (RJ)

Trinta-réis de bando

1

Vila Velha (ES)

Trinta-réis de bando

1

Vila Velha (ES) Gaivota-de-cabeça-cinza 1
Niterói (RJ) Fragata 1
Ubatuba (SP) Trinta-réis-real 1
Niterói (RJ)  Trinta-réis-real 1

Total 

 

24


(Do Mapa)

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