Criada em 08/09/2020 às 21h16 | Meio Ambiente

Professor que teve sua propriedade rural quase destruída por queimadas relata rastro de danos a florestas e animais mortos

Foram seis dias de intenso combate ao fogo. “Cerca você vai lá, planta eucalipto, faz outra. O capim cresce de novo, mas e as matas? As florestas, animais mortos? Tudo destruído”, afirma José Neuman Miranda Neiva, de Araguaína, no Tocantins, ao Norte Agropecuário no Rádio, na Jovem FM.

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CRISTIANO MACHADO
DE PALMAS (TO)

“O prejuízo financeiro é imenso. Pasto queimado, cerca, curral, etc... Mas, o que mais me choca nas pessoas que tem o péssimo costume é a destruição da natureza. Cerca você vai lá, planta eucalipto, faz outra. O capim cresce de novo, mas e as matas? As florestas, animais mortos? Tudo destruído”.

Esta é apenas uma das partes do desabafo do professor universitário de Araguaína, norte do Tocantins, José Neuman Miranda Neiva, que teve sua chácara parcialmente destruída por incêndio na semana passada.

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Ele relatou a situação em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio. “Já é hora do Tocantins fazer uma campanha para abandonar a triste marca de ser o campeão do fogo no Brasil em alguns períodos. É hora de pessoas pararem de encarar essa questão das queimadas como costume, tradição. A gente mantém tradição de coisa boa, de costumes bons. Uso de fogo não é tradição”, lamentou.

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