Criada em 16/02/2024 às 08h39 | Gado

Adapec realizará estudo para comprovação da ausência de circulação viral da febre aftosa no Tocantins

Estudo Soroepidemiológico será realizado a partir do mês de março; 53 propriedades do Tocantins foram sorteadas para participação. Serão envolvidos no estudo 1.171 animais, de 53 propriedades rurais em 40 municípios tocantinenses

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Serão envolvidos no estudo 1.171 animais, de 53 propriedades rurais em 40 municípios tocantinenses. (Foto: Keven Lopes/Governo do Tocantins)

Welcton de Oliveira
De Palmas (TO)

O Governo do Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), anunciou que será realizado, a partir do mês de março, um Estudo Soroepidemiológico para comprovação da ausência de circulação viral da febre aftosa no Estado. Serão envolvidos no estudo 1.171 animais de 53 propriedades rurais em 40 municípios tocantinenses.

O presidente da Adapec, Paulo Lima, ressalta que o objetivo deste estudo é provar que não há presença do vírus da aftosa no Tocantins. “Este estudo que será realizado no Tocantins é fundamental para o nosso pleito de conquistarmos a certificação internacional de livres da febre aftosa sem vacinação, o que possibilitará o fortalecimento da nossa pecuária e, consequentemente, da nossa economia, com a abertura de novos mercados”, pontuou o presidente. 

O responsável técnico pelo Programa Estadual de Vigilância em Febre Aftosa, João Eduardo Pires, explicou que a amostra foi estabelecida pela equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Universidade de São Paulo (USP), responsáveis pela condução dos estudos, cujos critérios obedecem a modelos epidemiológicos cientificamente pré-estabelecidos.

“Neste estudo sorológico, serão envolvidos os animais com, no máximo, 24 meses de vida, ou seja, aqueles nascidos após a suspensão da vacina no Tocantins. Ele iniciará em março e deverá ser finalizado até o mês de junho,” destacou João Eduardo, acrescentando que os produtores rurais não terão nenhum custo com o estudo.

A Adapec está na fase de preparação e orientação dos técnicos que irão a campo realizar as coletas e a triagem laboratorial para, posteriormente, fazer o encaminhamento das amostras ao laboratório indicado pelo Mapa.

O estudo será realizado também nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal, que compõem a Área 1, definida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. 

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