Criada em 18/09/2017 às 16h33 | Agronegócio

Reeleição de João Martins marcará fim do atual ciclo de Kátia Abreu à frente da Confederação da Agricultura

Pleito encerra mandato da senadora, licenciada desde 2015, quando assumiu o Mapa. Antigo aliado da ex-ministra, atual presidente da confederação, apesar de candidato único, não é unanimidade à frente da entidade. Ele foi alvo do movimento “Muda CNA”.

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Kátia Abreu ao lado de João Martins em foto de 2015: ex-aliado da senadora permanecerá à frente da entidade até 2021 (foto: Reprodução)

Ex-vice-presidente por dois mandatos, o agropecuarista da Bahia João Martins da Silva Junior será reeleito e comandará a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) até 2021. Atual presidente, ele é candidato único no pleito, que ocorre nessa terça-feira, 19. A renovação do mandato põe fim ao ciclo da senadora Kátia Abreu à frente da entidade. Ela foi reeleita em outubro de 2014, mas em 2015 se licenciou para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a pedido da então presidente Dilma Rousseff.

A parlamentar do Tocantins, porém, desde maio do ano passado poderia ter voltado à função na CNA, mas o fato de ter ficado ao lado de Dilma no processo de impeachment gerou descontentamento dos produtores e líderes do agronegócio, que praticamente impediram a ex-ministra de reassumir.

MUDA CNA

Antigo aliado de Kátia Abreu, João Martins apesar de candidato único não é unanimidade à frente da entidade. O Sindicato dos Produtores Rurais de Rondonópolis (MT) chegou a propor movimento “Muda CNA” pela saída de João Martins pelo fato de a CNA ter apoiado a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar constitucional a cobrança do Funrural.

O movimento, entretanto, não prosperou e Martins segue à frente do comando da CNA. Ex-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), João Martins foi um dos principais líderes do agronegócio do país ao apoiar o movimento de impeachment de Dilmar Rousseff. À frente da CNA, ele organizou manifestações e chegou a convocar (e foi atendido) produtores a ir ao Congresso pressionar parlamentares a votar pelo afastamento da petista no ano passado.

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