Criada em 06/09/2022 às 12h16 | Exportações

Exportações totais de carne bovina em agosto crescem 8,6% no volume e 15,8% na receita, informa Abrafrigo

É o maior volume mensal e de receita já movimentado dentro da série histórica das exportações de carne bovina. Em 2021, as vendas no mesmo mês foram de 211.887 toneladas e a receita de US$ 1,175 bilhão.

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Exportações totais de carne bovina em agosto crescem 8,6% no volume e 15,8% na receita. (Foto: divulgação)

Com uma movimentação total (carne in natura + carnes processadas), de 230.199 toneladas, as exportações de carne bovina cresceram 8,6% no volume e 15,8% na receita (US$ 1,36 bilhão) em agosto, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. É o maior volume mensal e de receita já movimentado dentro da série histórica das exportações de carne bovina. Em 2021, as vendas no mesmo mês foram de 211.887 toneladas e a receita de US$ 1,175 bilhão.

Para a ABRAFRIGO, isso tem a ver com o aumento das compras pela China que, nesta época do ano, começa a preparar seus estoques para as comemorações do Ano Novo Lunar que, em 2023, começa em 22 de janeiro, período em que o consumo é elevado naquele país. Sozinha, a China comprou 131.884 toneladas em agosto.

Com este resultado, as exportações acumuladas de janeiro a agosto somam 1.520.093 toneladas e a receita US$ 8,825 bilhões, crescimento de 18,4% no volume e de 40,7% na receita. Em 2021, o Brasil enviou para a China, até agosto, 600.588 toneladas com receita de US$ 3,135 bilhões. Em 2022, a exportação cresceu para 786.872 toneladas (+31%) no mesmo período, com receita de US$ 5,32 bilhões (+ 69,7%). Com isso, a China é a responsável por adquirir 51,8% das exportações brasileiras do produto, e por 60,3% da receita.

Os Estados Unidos continuam elevando suas importações e são segundo maior cliente do país: até agosto compraram 123.123 toneladas e no ano de 2021 foram 66.467 toneladas (+ 85,2%). O terceiro maior cliente foi o Egito, com alta de 96,8% nas suas importações que passaram de 41.313 toneladas em 2021 para 81.316 toneladas em 2022. O quarto lugar entre os compradores foi ocupado por Hong Kong, que reduziu suas aquisições de 156.221 toneladas em 2021 para 65.052 toneladas em 2022 (-58,4%). No quinto lugar está o Chile, com 51.058 toneladas importadas em 2022, contra 62.603 toneladas em 2021 (-18,4%). A sexta posição é das Filipinas, saindo de 35.495 toneladas no ano passado para 41.133 toneladas neste ano (+ 15,9%). No total, 108 países aumentaram sua movimentação até agosto enquanto outros 49 reduziram. (Da Assessoria da Abrafrigo)

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