Veterinária que marcou rosto de bezerro com ferro quente pode ser enquadrada na Lei de Crimes Ambientais

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) instaurou, nesta quinta-feira, 20, procedimento investigatório criminal para apurar possível crime de maus-tratos a animal, praticado contra um bezerro que teve seu rosto marcado a ferro quente.

O crime teria acontecido no Tocantins, ganhando repercussão nacional por meio de um vídeo que começou a ser compartilhado na internet na quarta-feira, 19.

No vídeo, uma suposta médica veterinária pisa no focinho do bezerro e realiza a marcação a ferro quente, enquanto um homem segura o corpo do animal. A marca realizada consiste no número de urna de candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL), e foi feita no momento em que tocava um jingle de apoio a esse político.

A investigação criminal foi instaurada pela 12ª Promotoria de Justiça de Araguaína, que atua na área de defesa do meio ambiente.

O crime de praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais é punível com pena de detenção de três meses a um ano, mais multa, conforme a Lei n. 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais). (Com informações do MPE-TO)

 

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