Criada em 03/02/2019 às 20h07 | Comunicação

“Produtor pagou a conta”, diz presidente da Aprosoja sobre prejuízos causados por toxina que derrubou exportação de milho

Vendas externas despencaram 72,34% em 2018 ao comparar os resultados do ano anterior. Em dinheiro, enquanto em 2017 o Estado vendeu US$ 53,31 milhões (R$ 201,51 milhões) de milho para o exterior, no ano passado o valor ficou em US$ 14,74 milhões (R$ 55,74 milhões).

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Em volume, a queda das exportações ficou em patamar semelhante, caindo 74,94% em 2018 na comparação com 2017. Buffon: “O mercado de exportação é muito importante e traz dinheiro novo, dinheiro de fora que é investido no Estado” (foto: CNA)


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Uma toxina detectada nas lavouras de milho do Tocantins no ano passado resultou na queda brusca das exportações do grão do Estado. “Os prejuízos são imensos. Como não tem mercado de exportação, o mercado interno ficou com preço muito difícil de trabalhar. E o produtor que acaba pagando a conta. Quando só tem a opção do mercado interno o preço do milho fica barato, acaba não remunerando bem”, afirmou o presidente da Associação dos Produtores de Milho e Soja do Tocantins (Aprosoja-TO), Maurício Buffon, em entrevista ao Norte Agropecuário no Rádio na UFT FM.

As negociações externas feitas pelos agricultores do Tocantins despencaram 72,34% em 2018 em relação a 2017. Em dinheiro, enquanto em 2017 o Estado vendeu US$ 53,31 milhões (R$ 201,51 milhões) de milho para o exterior, no ano passado o valor ficou em US$ 14,74 milhões (R$ 55,74 milhões).

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A diminuição, de um ano para outro, foi de US$ 38,56 milhões (R$ 145,77 milhões). “Com isso, ele acaba vendendo o milho ‘picadinho’ e não tendo um gerenciamento de suas contas. Quando exporta vende lote grande e acaba pagando as contas mais rapidamente. O mercado de exportação é muito importante e traz dinheiro novo, dinheiro de fora que é investido no Estado”, complementou, em relação aos danos causados pela aflatoxina. 

Na entrevista, Buffon destacou a necessidade de o produtor realizar manejo adequado para diminuir os riscos e fazer o plantio na no período adequado da janela. Este é um dos destaques do programa, veiculado na UFT FM.

O PROGRAMA

Na UFT 96,9 FM, o Norte Agropecuário no Rádio alcança um público de aproximadamente 400 mil pessoas que vivem em 20 cidades no entorno da capital tocantinense. O programa também está na internet, para o restante do Brasil e para o mundo no portal e nos seus canais nas redes sociais (Twitter, Facebook e Youtube).

A atração da nova temporada na UFT FM é a veiculação do programa em dois dias diferentes: aos domingos, a partir das 8h (horário do Tocantins; às 9h, nos locais onde vigora o horário brasileiro de verão), e reprise às quartas-feiras, a partir das 7h20 (no Tocantins, às 8h20, no horário de verão). O programa tem 30 minutos de duração, com apresentação dos jornalistas Cristiano Machado e Daniel Machado.

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