Banco da Amazônia amplia assistência ao campo e mira atendimento cada vez mais aos pequenos produtores
Instituição financiou R$ 4 bilhões nos últimos cinco anos no Estado. Marivaldo Melo, superintendente regional da instituição no Tocantins, detalhou os documentos necessários para obter empréstimos, abordou taxa de juros e falou da importância do campo para a instituição e para o Estado.
Ao Norte Agropecuário no Rádio, Marivaldo Melo ainda destacou a necessidade de os produtores cumprirem as exigências ambientais (foto: Banco da Amazônia/Divulgação)
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DANIEL MACHADO DE BRASÍLIA (DF)
Cada vez mais perto do homem e da mulher do campo, o Banco da Amazônia no Tocantins ampliou as operações aos agricultores e pecuaristas do Estado e mira uma atenção maior aos pequenos produtores. Nos últimos cinco anos, a instituição financiou R$ 4 bilhões para a agropecuária do Tocantins.
Neste ano, os números são ainda melhores: o banco contratou R$ 852 milhões e liberou R$ 866 milhões em crédito. A informação foi repassada pelo superintendente do banco no Estado, Marivaldo Gonçalves de Melo, em entrevista detalhada ao Norte Agropecuário no Rádio.
Marivaldo Melo contou que o banco tem várias linhas de financiamento e está dando “um carinho especial ao pequeno produtor”. Ele detalhou os documentos necessários para obter empréstimos, abordou taxa de juros e falou da importância do campo para a instituição e para o Estado.
O executivo ainda deu dicas sobre a taxa de juros. “Tem produtor pegando financiamento para energia solar a 0,8%. A nossa taxa é 0,48%”, destacou, ao salientar que em longo prazo, essa diferença é muito grande financeiramente.
O superintendente ressaltou, ainda, que o banco já permite abertura de contas via aplicativo de celular e, com ele, se pode obter financiamentos. Aos produtores rurais grandes, lembrou que a instituição está financiando compra de matrizes da pecuária, tendo em vista a falta de boi no mercado. Os prazos para pagamentos, com juros bem baixos, chegam a oito anos.
Marivaldo Melo ainda destacou a necessidade de os produtores cumprirem as exigências ambientais. “É um recurso público subsidiado. Não podemos emprestar para quem não cumpre as obrigações”, destacou.
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