Criada em 05/12/2020 às 03h30 | Mercado

Terceira fruta mais exportada pelo Brasil, limão rendeu ao país US$ 106.617 milhões em negócios com o exterior no ano passado

Estado de São Paulo lidera a produção, responsável por 55% dos embarques, cerca de 104 mil toneladas em 2019, seguido por Minas Gerais e Bahia. A União Europeia é o principal destino da tahiti brasileira e há tendência de crescimento deste mercado.

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Essa cadeia de excelência gera R$ 1.152 bilhão aos nossos cofres. A fruta também representa 98% dos envios brasileiros de cítricos ao exterior foto: AgriculturaSP)


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Paloma Minke
DE SÃO PAULOS (SP)

São Paulo é o Estado que mais produz limão no Brasil, com 1.10 milhão de toneladas produzidas em 2019, seguido por Minas Gerais (72 mil toneladas) e pelo Estado da Bahia (65 mil toneladas). O valor da produção no território paulista chegou a R$ 1.152 bilhão no ano passado.

O limão é a 3ª fruta mais exportada pelo Brasil em receita, garantindo US$ 104.617 milhões ao país em 2019 e São Paulo lidera a produção, responsável por 55% dos embarques, cerca de 104 mil toneladas em 2019. A União Europeia é o principal destino da tahiti brasileira e há tendência de crescimento deste mercado.

As maiores concentrações de plantio em SP ficam em Bebedouro, Matão, Limeira e Votuporanga, sendo que 90% da área corresponde ao plantio de tahiti e 9% de limão siciliano.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo foca em pesquisas agrícolas para garantir e ampliar, ainda mais, essa produtividade. O Centro de Citricultura do Instituto Agronômico (IAC), da Pasta, é o principal produtor de plantas matrizes e plantas básicas de citrus para fornecimento de material de qualidade genética e com uma fitossanidade exemplar.

Segundo o pesquisador da Secretaria, Fernando Alves de Azevedo, responsável pela parte de melhoramento genético de limas e limões da instituição, recentemente foi desenvolvida a cultivar de lima ácida Tahiti IAC-10, com produtividade que chega a ser 25% superior à variedade comercial IAC-5, utilizada pelos produtores paulistas. “Esse material já foi registrado no Ministério da Agricultura e em breve estará disponível para os agricultores comprarem”, destacou o pesquisador.

Ele também apresentou o novo manejo desenvolvido com adoção da roçadeira ecológica e do consórcio de braquiária ruziziensis, que registra aumento de produtividade de 30% na produção de lima ácida tahiti. A pesquisa também demonstrou ser eficiente no controle das plantas daninhas, juntamente com a aplicação na linha dos citros de herbicida, que pode ser reduzido em 50%.

Fernando acredita que a produção de limão garante empregos e necessita de mão de obra de qualidade: “Nas cidades que possuem citros em São Paulo, a gente percebe um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) bastante alto comparado com outros municípios que tem outras culturas que não são tão exigentes em mão de obra qualificada”.

Em 2019 a citricultura gerou 48 mil vagas de empregos no Estado de São Paulo. A plantação de frutas cítricas, como laranja, limão, lima e cidra, foi responsável por cerca de 26,17% das vagas geradas em todo o Estado. (Da Secretaria da Agricultura de São Paulo)


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