O Sindicato Rural de Araguaína (SRA) convocou membros da cadeia da agropecuária para discutir estratégias de participação da comitiva de Araguaína na manifestação que acontecerá no próximo dia 4 de abril, em Brasília (DF), contra a cobrança retroativa do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e securitização das dívidas. A reunião preparatória será nessa quarta-feira, dia 21, às 20 horas, no tatersal do Parque de Exposições Dair José Lourenço.
"Queremos sensibilizar o STF quanto as graves consequências para a cadeia produtiva do agronegócio, em razão da retroatividade pelo período em que a contribuição foi considerada inconstitucional. Isso irá gerar um passivo bilionário na conta dos produtores e das agroindústrias que pode levar centenas de propriedades rurais à falência", afirmou o presidente do Sindicato Rural de Araguaína, Roberto Paulino.
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Para ele, gravidade da questão do Funrural vem tirando o sono de todos os produtores do país. "Desde a votação, de 29 de março de 2017, quando o STF reverteu uma decisão de 2010 e declarou a cobrança constitucional criando assim uma insegurança jurídica", disse.
O evento, denominado Manifesto Verde e Amarelo, está mobilizando produtores rurais de todo o país e será realizado na Praça dos Três Poderes, na capital federal.
A PRIMEIRA CARAVANA
Em maio do ano passado os produtores rurais de Araguaína e região estiveram em Brasília participando de mobilização nacional para reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a cobrança do Funrural. A caravana do Tocantins, organizada pelos diretores do SRA, foi a segunda com maior número de produtores.
No Congresso Nacional os pecuaristas tocantinenses reuniram-se com as Comissões de Agricultura da Câmara dos Deputados e o Senado e com a Frente Parlamentar da Agricultura, além de reuniões com membros do Poder Judiciário, Poder Executivo e parlamentares tocantinenses.
De acordo com o SRA, desde então, entidades do setor rural entraram com recursos no STF e vêm pressionando os ministros para que façam a modulação do julgamento, indicando se essa cobrança sobre o passado é realmente válida.
Com a "megamobilização" do dia 4 de abril, pecuaristas de todas as regiões esperam encontrar a solução justa e que esteja de acordo com a realidade socioeconômica do Brasil do século XXI, o Brasil do agronegócio. (Com informações do SRA)
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