Criada em 07/09/2018 às 19h22 | Piscicultura

Comissão de Aquicultura da CNA trabalha para que os próprios Estados tenham um modelo específico de inspeção de pescado

Segundo a Comissão, muitas regiões se baseiam no Serviço de Inspeção Federal (SIF) o que torna inviável as atividades de pequenos e médios produtores, cenário que pode mudar a partir da adoção de um modelo próprio de inspeção.

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Eduardo Ono afirma que a rentabilidade do produtor está cada vez mais apertada, devido aos prejuízos com os altos custos na produção, provocando a perda de competitividade do setor. (Foto CNA/Senar)

A Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reuniu seus representantes nesta quinta (6), em Brasília, para debater a inspeção de pescado nos estados brasileiros.

De acordo com o presidente do colegiado, Eduardo Ono, o setor tem trabalhado para que o governo aprove um modelo de inspeção estadual do pescado de pequena escala, já que muitas regiões se baseiam no Serviço de Inspeção Federal (SIF).

“Hoje, os estados não têm regras próprias para inspeção. Então se um produtor ou empresário quiser colocar uma pequena indústria de processamento de pescado ele tem que cumprir as exigências do SIF, aí perde totalmente o sentido. Seria uma inspeção estadual com normas federais. Isso é inviável para o pequeno e médio produtor”, explicou Ono.

Durante a reunião, o diretor técnico de Departamento do Instituto de Pesca de São Paulo, Luíz Ayroza, apresentou as ações do Instituto para o desenvolvimento tecnológico da atividade e a integração com o setor privado.

“Nós temos centros de pesquisas em aquicultura e pescado em várias regiões do estado que realizam estudos sobre a capacidade de suporte de reservatórios para instalação de empreendimentos aquícolas, por exemplo, e desenvolvem novos produtos e processos a base de pescado”.

Também foram apresentados à Comissão os dados do setor de pesca e aquicultura coletados pelo Projeto Campo Futuro da CNA. “Com os painéis realizados nos municípios, os produtores têm relatado redução das margens, devido ao aumento dos custos de produção, taxa de câmbio e de frete dos insumos”, disse Eduardo.

Ele destacou, ainda, que a rentabilidade do produtor está cada vez mais apertada. “Os prejuízos com os altos custos estão provocando a perda de competitividade do setor”. (Da Ascom CNA/Senar)

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