São, ao todo, 230 mil colaboradores e presença física em mais de 20 países de várias partes do mundo. O império comercial da família Batista, proprietária do grupo JBS, fatura anualmente, em média, R$ 170 bilhões. O grupo começou em 1953, com um açougue, dirigido por “Zé Mineiro”, o pai de Joesley e Wesley Batista, delatores que causaram até aqui a maior crise política da história do país. Na pequena casa de carnes, Zé Mineiro abatia cinco cabeças de gado por dia. Hoje, a JBS é a maior processadora de carne de gado e de frango do mundo.
Negócios do grupo vão desde a produção de alimentos, celulose, instituição financeira, energia e até um canal de televisão rural. Em 2013, a JBS comprou o Canal Rural, emissora de TV dedicada ao agronegócio. O valor desembolsado não foi revelado. A emissora pertencia ao grupo RBS, do Rio Grande do Sul e faturava R$ 50 milhões por ano.
Em 2015, a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios fez uma matéria especial com Wesley Batista, que fala do crescimento da empresa. A entrevista começa assim: “Na JBS, há um termo para definir o funcionário que não combina com a empresa: poeta. “É o cara bom de conversa, mas que não tem atitude”, diz Wesley Batista, CEO da companhia. O empreendedor diz comandar a gigante de alimentos da mesma forma que seu pai, José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, administrava o açougue Casa de Carne Mineira, na década de 1950. “O sujeito pode ter feito Harvard... Se não arregaçar as mangas, não tem espaço aqui.”
Clique aqui e confira a entrevista na íntegra
Os negócios do grupo dos Batista (Revista Globo Rural)
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