Criada em 09/12/2018 às 11h24 | Agronegócio

No Estadão: Arrendamento ilegal de terras indígenas compromete 3,1 milhões de hectares; há casos no Tocantins

“É no Tocantins que se encontra o maior caso dessas irregularidades”, afirma jornalista André Borges em reportagem publicada neste domingo.

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Pecuária na Ilha do Bananal: Hoje, a Ilha do Bananal abriga mais de 114 mil cabeças de gado (foto: Márcio Vieira/SecomTO/Divulgação)

Levantamento da Funai divulgado pelo jornal O Estado de S.Paulo na edição deste domingo, dia 9, aponta que 22 áreas indígenas no País são exploradas ilegalmente por produtores de grãos e criadores de gados, que pagam os índios com mensalidade ou produtos.

Conforme a reportagem assinada pelo jornalista André Borges, “é no Tocantins que se encontra o maior caso dessas irregularidades”. “Na Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do planeta, formada pelos rios Araguaia e Tocantins, lideranças de quase 4 mil indígenas de diversas etnias recebem mesadas para abrir suas terras a criadores de gado de corte. As margens da ilha de 1,3 milhão de hectares são cobiçadas pela qualidade do pasto, por conta do fluxo dos rios”, afirma o Estadão.

Ainda conforme o Estadão, “pequenos pecuaristas locais, os chamados “retireiros”, que historicamente conviviam com os índios carajá, javaé e tapirapé, têm sido pressionados a deixarem as terras por conta da pressão de grandes produtores do Centro-Oeste. Várias tentativas de retirada desses produtores foram feitas nos últimos anos. Mas aos poucos os produtores voltaram à região. Hoje, a Ilha do Bananal abriga mais de 114 mil cabeças de gado.”

Clique aqui e leia a reportagem do Estadão na íntegra.  

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