Criada em 13/09/2018 às 17h11 | Meio Ambiente

Produtores rurais recebem orientações de pesquisadores e meteorologistas sobre tendências agroclimatológicas no país

Mais de 200 pessoas participam do encontro realizado em Palmas, com presença de profissionais da área de renome internacional. Variação e a precipitação da temperatura no Brasil foi um dos destaques do evento. Meteorologista orienta produtor a utilizar melhor a água das chuvas.

Imagem
Técnicos, estudantes, produtores e gestores na área do campo participaram do encontro na capital tocantinense (foto: Manoel Júnior\SeagroTO)

Eliane Tenório 
DE PALMAS

“A exigir as Normas Climatológicas 1981 - 2010” e “O que esperar da estação chuvosa 2018/2019” foram temas de palestras que abriram o 4º Encontro para Apresentação e Discussão das Tendências Agroclimatológicas Regionais e Estaduais, realizado na manhã desta quinta-feira, 13, em Palmas pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro). O projeto faz parte das iniciativas de decisão de produtores rurais e a construção de uma política de emissão pública voltada para o setor rural.

Com o tema central “A Interação do clima do homem e da produtividade agrícola”, o público teve os primeiros resultados de uma pesquisa sobre o clima e a produção agrícola na região de Altas Produções. Renováveis. Encerramento com Mesa Redonda formado pelos palestrantes e participantes do Encontro.

O evento, que está na sua 4ª edição, sucesso alcançado com a participação de profissionais da área de renome internacional, é um público de mais de 200 pessoas, graças a uma ampla parceria com as organizações instituições: Empresa Brasileira de Pesquisa Aplicada (Embrapa ), Universidade do Tocantins (Unitins), Ministério da Agricultura Pecuária (Mapa), Faculdade Católica do Tocantins (FACTO), Fazendão Agronegócio, Cooperativa Agropecuária de Pedro Afonso (Coapa), OCB-SESCOOP, Frísia, Programa ABC, Instituto Nacional de Meteorologia (INMET / MAPA), Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) e Universidade Federal do Tocantins (UFT).

AS TENDÊNCIAS

Diretor Geral do Instituto Nacional de Meteorologia - INMET de Brasília-DF, doutor Francisco de Assis Diniz; tem um determinado grau sobre as normas climatológicas do Brasil e a média e a divulgação no Brasil, especialmente no Tocantins, o que aumentou ou diminuiu, nos últimos 60 anos, onde está se apresentando um aumento de temperatura e uma precisão na O primeiro e o primeiro, o primeiro, o último e o mês de maio.

“Isso significa que está havendo uma derivada no atraso das chuvas, tá começando um trovão mais a partir de outubro e levando o final de estiagem mais pra frente. O que é uma tendência, que é o mesmo que a variabilidade da atmosfera. Nossa variação mais longa no Brasil, as tomadas de 50/60 anos, não é para ser atualizada, é uma variação ou uma saída para ficar ”, explica.

Um PRODUÇÃO

O engenheiro agrônomo e professor de Engenharia Agronômica da ESALQ / USP-SP, Doutor em Agronomia, Doutor Paulo Cesar Sentelhas, abordou a influência do clima na produção agrícola, mostrando, claramente, até que ponto é o clima que impacta na produtividade, e até que é uma condição de manejo e como os fatores que interferem na realidade são fatores que definem a possibilidade de se obter altas produtividades. “Usamos os estudos de casos de cultura da soja, com uma abordagem bem ampla, mostrando uma pesquisa que vem sendo realizada, junto com o Comitê Estratégico de Soja Brasil - Cesb, instituição que realiza uma competição entre os produtores de soja do Brasil ”.

O professor Além dos dados do CESB, conseguiu mostrar, claramente, até que ponto o déficit hídrico é o causador de perdas na produtividade e até que ponto é uma questão do manejo. "O índice varia muito. Para os campeões de produtividade é uma situação, mas quando se olha de maneira geral, hoje, tem muito mais quebra na produtividade por manejo inadequado", afirmou.

IMPORTÂNCIA DO CLIMA

O secretário da Agricultura, Thiago Dourado, lançou o evento sobre a importância do discurso sobre o clima e produção agrícola. “Muitas vezes o pesquisador busca um conhecimento singular e se posiciona no imaginário para o futuro, na perspectiva do clima de uma região. You are some some moments climáticos in which was downings from main cities, the example of Safra 2015/2016, that required to index of the status of a index of calamidade public. Isso foi um cenário mais forte para o produtor se aproximar mais ainda do conhecimento ”.

O trabalho de divulgação vem sendo realizado pela Seagro, em parceria com a Universidade do Tocantins - as unidades com informações atualizadas sobre o clima “Resenha Agrometeorológica, e que podem ser acessadas no Portal da Agrometeorologia no endereço: www.agrometeorologia.seagro. to.gov.br e nas redes sociais da Secretaria de Agricultura.

Thiago Dourado adiantou o lançamento do início do plantio da Safra 2018/2019 que, segundo ele deve acontecer no final de semana ou início de outubro, junto com uma associação de produtores de grãos e a Associação dos Produtores de Soja - Aprosoja. “O momento do evento de agrometeorologia é oportuno e imprescindível para obter mais consciência sobre o lançamento do plantio, para que você possa se deslocar, gerar conscientização e mitigar qualquer tipo de efeito negativo sobre o clima e usar o recurso para se sair melhor dentro da atividade ”, finalizou.

O CLIMA

O meteorologista e pesquisador aposentado do Instituto de Pesquisas Espaciais - INPE / MCT, Doutorado em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin - EUA, Doutor Luiz Carlos Baldicero Molion, às chuvas e dar uma olhada nas perspectivas para um Safra 2018/2019. Antecipou que, ao contrário do que se fala na mídia, a tendência é um resfriamento do clima em média de 0,2 a 0,3 graus centígrados, principalmente fora das regiões tropicais. Com esse resfriamento não os países afetados serão os da região sul. Que esse resfriamento acontecerá devido a baixa atividade do sol e consequente criação de nuvens. Para o Tocantins, isso não tem grandes consequências para a agricultura e o que é visto, usando as estações confiáveis,

Quando perguntado sobre o agricultor tocantinismo deve fazer para que a água nas partes secas, o pesquisador tenha um aspecto importante para o agricultor e a água das chuvas, para que ela não seja infiltre nem escorra, “Então a gente tem que tomar uns cuidados para melhorar a infiltração, conter a água e fazer com que a planta desenvolva um sistema mais profundo, para ter um volume de solo maior ”, orientou.

OS PRODUTORES RURAIS

O produtor de soja Milton Sawamura, cultivou soja em uma área de 500 hectares, na Fazenda Buriti, município de Santa Rosa do Tocantins. Para o evento de fundamental importância porque eles viram uma perspectiva durante uma safra. Com esta mesma pessoa pode-se programar melhor os dados do plantio e ter uma previsão do tempo. Ter uma perspectiva melhor de colheita, passar os insumos e antecipar vai precisar de mais máquinas para uma colheita ”, disse.

Já o secretário de agricultura de Pedro Afonso, Albino Mazola, falou como é que os encontros se encontram antes e depois da atualização, para ter mais informações e fazer mais acertos no setor da agricultura e pecuária. Com as organizações fazendo planejamento e orientação para os agricultores. “O encontro é muito importante e tem feito todos os anos, não pode parar, porque é uma fonte de informação importante para nós que não temos um dia com uma produção agrícola e pecuária”, afirmou. (Da SeagroTO)

Tags:

Comentários


Deixe um comentário

Redes Sociais
2024 Norte Agropecuário