Criada em 20/10/2018 às 22h00 | Agronegócio

Investimentos em tecnologia e genética fazem carne do Tocantins ganhar cada vez mais mercados exigentes, diz membro do Senar

Frederico Sodré afirma ao Norte Agropecuário no Rádio que empresários estrangeiros estão interessados em firmar parceria para produzir a carne no Tocantins. E há frigoríficos se adequando, contratando muçulmanos para trabalhar em suas plataformas de abate.

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O superintendente-adjunto do Senar no Tocantins, Frederico Sodré, do sistema Faet/Senar, destaca o comprometimento e importância dos pecuaristas do Estado em produzir carne de qualidade. “Isso tem fortalecido muito os negócios”, afirmou.

 
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Investindo cada vez mais em tecnologia e genética, pecuaristas do Estado têm conquistado os mercados mais exigentes para uma carne tocantinense, como os países asiáticos, árabes e da América do Sul. Nessa semana, o Norte Agropecuário noticiou com exclusividade que Hong Kong, uma região especial da China, é a maior compradora de carne do Tocantins. Só neste ano foram US $ 126,14 milhões em negócios. Em dinheiro, percentual subiu para 69%. A segunda colocação em dinheiro entre o comprador está no Egito (US $ 10,58 milhões). Em terceiro, Jordânia (US $ 6,26 milhões); e, em quarto, o Chile, com US $ 5,81 milhões.

Para o superintendente-adjunto do senador rural de Tocantins, Frederico Sodré dos Santos, o mesmo deve fazer-se com outros fatores, ao mesmo tempo em que se faz sentir o comportamento da tecnologia e da capacidade produtiva do Estado. “Os investidores têm aumentado a demanda de mercado para atender a demanda dos países mais exigentes. Isso é muito mais do que os negócios ”, declarou, em entrevista ao Agropecuário Norte no Rádio deste domingo, na UFT FM.

Ao comentar sobre os mercados árabe e asiático, o integrante do sistema Faet/Senar destacou que se trata de um polo importante, com 1,8 bilhões de pessoas. E cada vez mais esses países têm olhado para o Tocantins. “Mercado árabe é muito importante para o Tocantins, para o Brasil. Há empresários interessados em firmar parceria para produzir a carne aqui mesmo. E há também frigoríficos se adequando, contratando muçulmanos para trabalhar em suas plataformas de abate de animais”, afirmou.

Frederico Sodré destacou ainda o trabalho da Faet (Associação da Agricultura do Estado do Tocantins), que procura restringir as relações com outros países para vender os produtores tocantinenses para o exterior. O trabalho é feito junto com o governo do Estado, a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins e outras instituições. Ele lembrou o fato, por exemplo, de uma CNA (Associação de Agricultura e Pecuária do Brasil).

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