Criada em 07/08/2018 às 08h01 | Agricultura

Decisão vai acabar com plantio direto e causar problemas ambientais, diz diretor da Abag sobre proibição de glifosato

Juíza do DF suspendeu por 30 dias o registro de todos os agrotóxicos à base de glifosato até que a Anvisa termine a reavaliação toxicológica do herbicida. Estão na lista também a abamectina e o tiram. “É um tiro no pé”, afirma Luiz Lourenço.

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No plantio direto em soja, por exemplo, em sistema de rotação de culturas, o glifosato é usado para dessecar a palhada da cultura que antecede a lavoura de soja (o milho, por exemplo), facilitando o manejo e a semeadura da oleaginosa

O diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Lourenço, criticou nesta segunda-feira, 6, em entrevista coletiva realizada durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio a decisão da Justiça Federal no Distrito Federal que suspendeu produtos à base de glifosato. 

Juíza da 7ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal (SJ-DF) concedeu tutela antecipada para que a União suspenda por 30 dias o registro de todos os agrotóxicos à base de glifosato até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) termine a reavaliação toxicológica do herbicida. Estão na lista também a abamectina e o tiram. “É decisão equivocada”, disse. “Isso vai acabar com o plantio direto e causar problemas ambientais. Estamos dando um tiro no pé.”

Segundo o presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a decisão causa problemas ao agronegócio brasileiro. “O plantio direto e a integração lavoura-pecuária dependem de insumos fundamentais”, assinalou. “Será preciso achar uma forma de voltar atrás nisso também.”

No plantio direto em soja, por exemplo, em sistema de rotação de culturas, o glifosato é usado para dessecar a palhada da cultura que antecede a lavoura de soja (o milho, por exemplo), facilitando o manejo e a semeadura da oleaginosa. (Da IstoÉ, com informações do Estadão)

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