Criada em 15/05/2019 às 14h34 | Suinocultura

Adapec reforça ações para evitar entrada da peste suína no Tocantins que conta com um rebanho de mais de 320 mil animais

O rebanho de suínos do Tocantins corresponde atualmente a 320 mil animais, criados em 154 granjas comerciais e criatórios de subsistência. Para evitar a entrada da peste suína, a Adapec está reforçando ações de fiscalização em todo o Estado.

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Rebanho suíno do Tocantins ultrapassa 320 mil animais. (Foto Juliano Ribeiro / Seagro)

Dinalva Martins
DE PALMAS (TO)

Com o registro de casos da Peste Suína Clássica (PSC), enfermidade contagiosa causada por vírus, nos estados do Ceará e Piauí, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) preocupada em prevenir que a doença chegue ao Tocantins, está reforçando o Plano de Contingência que contém recomendações a serem desenvolvidas. Atualmente, o rebanho de suínos ultrapassa 320 mil animais, criados em 154 granjas comerciais e criatórios de subsistência cadastrados no órgão.

Entre as principais ações estão à intensificação da fiscalização de trânsito nas divisas do Piauí e limítrofes a área não livre; vigilâncias ativas; notificação as empresas de transportes coletivos; abatedouros de suínos; comerciantes de rodoviárias, postos de combustíveis e restaurantes sobre o destino dos restos de alimentos desses estabelecimentos, entre outros. Além disso, a realização e palestras e reuniões para prestar orientações.

De acordo com a responsável técnica pelo Programa Estadual de Sanidade de Suídeos da Adapec, Regina Barbosa, já está sendo providenciada a normatização da obrigatoriedade de desinfecção nas barreiras fixas em veículos transportadores de animais, com ou sem carga, vindos do Piauí e Ceará, comprovado pela Guia de Trânsito Animal. “É preciso ressaltar que é proibida o ingresso de suínos de áreas não livres para áreas consideradas livres, como é o caso do Tocantins”, disse.

O presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, explica que semestralmente é realizado o monitoramento da PSC em produtores de granjas de suínos e a cada três anos o inquérito soroepidemiológico para comprovação da ausência do vírus, bem como vigilância ativa periódica nas propriedades de maior risco e atendimento as notificações de suspeitas da enfermidade. “Mesmo assim, temos que redobrar a atenção e aumentar o rigor no controle de trânsito de animais, produtos e subprodutos para evitarmos que a doença entre em nosso território”, avalia.

A PSC não é transmitida ao homem. Porém, a ocorrência de um foco implicaria em grandes perdas econômicas e repercussões sociais com o sacrifício de animais, interrupção das atividades das granjas, redução imediata da produção de carne, restrição comercial de países importadores de animais, carnes, produtos e subprodutos de origem animal, bem como de produtos agrícolas como a soja e o milho, já que alguns mercados só importam os vegetais de área livre da PSC.

Segundo o Ministério da Agricultura, a zona livre de PSC do país inclui o Distrito Federal e 15 estados  (RS, SC, PR, MG, SP, MS, MT, GO, RJ, ES, BA, SE, TO,  RO e AC).

Sintomas

Os principais sintomas da doença que acomete os suídeos (suínos e javalis) são: febre alta, perda do apetite, diarreias, paralisias, tremores, manchas hemorrágicas pelo corpo e andar cambaleante. Em caso de suspeita da PSC, o produtor deve comunicar imediatamente a Adapec. (Da Adapec)

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