Criada em 02/09/2020 às 08h21 | Agronegócio

Aprosoja-TO inicia trabalho para revisar normas de exclusividade de plantio de sementes na região sul do Estado do Tocantins

Presidente da entidade, Maurício Buffon destaca necessidade de se ouvir os produtores das várzeas de Formoso e Lagoa. “Temos que ter um modelo a ser criado aonde podem ser atendidos todos, acreditamos nisso e a Aprosoja trabalha para trazer um novo modelo de negócio para a região.”

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A última pesquisa realizada na localidade está defasada, pois já tem 15 anos e “muita coisa mudou desde então”, afirmou Maurício Buffon (foto: Mapa/Divulgação)


Maurício Buffon

DANIEL MACHADO
DE BRASÍLIA (DF)

A Aprosoja-TO (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins) iniciou um trabalho para revisar normas de plantio de soja e uso de sementes na região de Lagoa da Confusão e Formoso do Araguaia, no Sul do Estado.

Conforme o presidente da entidade, Maurício Buffon, a principal luta é por regras de regulamentação que permita aos produtores da região, e aos que querem ir para lá, utilizarem a sua própria semente de soja no cultivo. Hoje, há uma empresa privada que tem a exclusividade.

“É um desafio de envolver todo mundo, Seagro (Secretaria da Agricultura do Tocantins), Adapec-TO (Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins), Ministério da Agricultura e principalmente os produtores que estão lá e os que querem trabalhar lá. Existe saída. Temos que ter um modelo a ser criado aonde podem ser atendidos todos, acreditamos nisso e a Aprosoja trabalha para trazer um novo modelo de negócio para a região”, salientou Buffon, ao ressaltar que o potencial daquele espaço precisa ser bem aproveitado e explorado.

Para o presidente da Aprosoja, a implantação do novo modelo de negócio na região precisa passar por levar em cota a opinião dos produtores das várzeas de Lagoa da Confusão e Formoso do Araguaia. Ele também destacou que a última pesquisa realizada na localidade está defasada, pois já tem 15 anos e “muita coisa mudou desde então”.

VAZIO SANITÁRIO

Buffon foi firme ao afirmar que qualquer mudança precisa passar, necessariamente, por um vazio sanitário mínimo de 30 dias. Ele destacou a gravidade da ferrugem asiática e frisou a necessidade de se defender a produção tocantinense de soja desse mal.

O presidente da Aprosoja acrescentou, ainda, a obrigatoriedade de tudo ser feito com pesquisa e estudo técnico. No último final de semana, Buffon esteve na região, acompanhado de dirigentes da Aprosoja-MT e pesquisadores.

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