Classificado na Instrução Normativa do Ministério da Agricultura nº 28/2017 com o nível de “alto risco” por fazer divisa com o Estado do Pará, o Tocantins, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Adapec), monitora a presença da chamada mosca da carambola em seu território. O Pará possui algumas regiões produtoras com a presença da praga. Em 2018, 574 quilos de frutas e verduras com suspeita de hospedarem a mosca da carambola foram apreendidos em portos e aeroportos da capital paraense e de Santana.
No Tocantins, conforme a Adapec, há 100 armadilhas instaladas em todas as regiões. Nessa terça-feira, dia 13, o monitoramento foi realizado no Projeto de Fruticultura São João. Conforme a agência, trata-se de um monitoramento de rotina em armadilha da Bactrocera carambolae, que é uma praga quarentenária presente que ataca espécies frutíferas e pode causar grandes prejuízos econômicos.
O monitoramento da praga é feito por meio de armadilhas instaladas em pontos estratégicos em todo o Estado. De acordo com o Responsável Técnico pelo Programa Estadual de Fruticultura da Adapec, Helcids de Sá Reis, no Tocantins a praga está ausente, porém, a Agência mantém o monitoramento das armadilhas nos polos de fruticultura a cada 14 dias onde é feita a substituição do feromônio e troca do piso adesivo.
“O polo de fruticultura do São João é um dos produtores de fruta que abastece a nossa capital, por isso, monitoramos a mosca da carambola para mantermos o status de área sem ocorrência da praga, permitindo que os produtores comercializem suas frutas com qualidade e sem perdas econômicas”, destacou o presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha. (Com informações da Adapec)
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