Criada em 18/03/2020 às 10h28 | Equinos

Dois meses depois, novos casos de mormo são registrados na região sudoeste do Tocantins; animais serão sacrificados

São 2 animais. Todas as medidas sanitárias estão sendo tomadas para contenção de focos do mormo, informa Adapec. O Tocantins conta com aproximadamente 250 mil equídeos. Entre os anos de 2015, quando surgiu o primeiro caso da doença, até o momento, já foram registrados 39 animais positivos.

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Os cavalos estão isolados e serão sacrificados, bem como serão realizados testes diagnósticos em todos os equídeos das propriedades limítrofes ao local (foto: Adapec/Divulgação)

Dinalva Martins 
DE PALMAS (TO)

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) confirmou mais dois casos de mormo, doença infectocontagiosa que acomete equídeos, na segunda-feira, 16, em Formoso do Araguaia, região sudoeste do Estado, após investigação nas propriedades rurais que faziam vínculo com o foco registrado no dia 16 de janeiro deste ano. Os cavalos estão isolados e serão sacrificados, bem como serão realizados testes diagnósticos em todos os equídeos das propriedades limítrofes ao local.

De acordo com o responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Raydleno Mateus Tavares, em janeiro quando foi identificado o animal positivo, as propriedades vizinhas foram consideradas vínculos epidemiológicos, por isso foram coletadas amostras de todos os equídeos. Destes, dois tiveram resultado positivo, portanto todo o processo de contenção da enfermidade está sendo feito.

Para a propriedade rural deixar de ser considerada foco é necessário ser realizado testes de diagnóstico consecutivos de todos os equídeos do local e daqueles que fazem vínculos, num intervalo de 21 a 30 dias entre colheitas com resultados negativos.

O presidente da Adapec, Alberto Mendes da Rocha, afirma que os profissionais do órgão vêm realizando ações de saneamento dos focos, vigilância ativa, fiscalização e controle do trânsito dos equídeos em todo o Estado, bem como nas barreiras. “Temos feito um trabalho de prevenção, controle e erradicação da enfermidade para manutenção e fortalecimento da equideocultura tocantinense, mas precisamos da conscientização dos produtores rurais para colaborar na prevenção da enfermidade”, ressalta.

Não existe vacina ou tratamento para o mormo.Em casos de suspeita da doença, o produtor rural deve notificar imediatamente a Adapec em uma das suas unidades ou pelo Disque Defesa 0800 63 11 22, bem como denunciar trânsito clandestino de animais. Outra medida é adquirir equídeos apenas com exames negativos para doenças que acometem o plantel e demais documentações sanitárias exigidas pela legislação.

O Tocantins conta com aproximadamente 250 mil equídeos. Entre os anos de 2015, quando surgiu o primeiro caso da doença, até o momento, já foram registrados 39 animais positivos.

MORMO

O Mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares) e pode ser transmitida ao homem. Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade, não existindo nem vacina e nem tratamento e a única forma de controle e prevenção é a eutanásia dos animais positivos. (Da Adapec)




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