Enquanto estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta queda, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima tímido aumento na produção de grãos no Estado do Tocantins nesta safra 2017/2018. Os dois estudos foram divulgados nesta terça-feira, dia 10.
Conforme análise feita pelo Norte Agropecuário, para o IBGE, em sua sexta estimativa do ano, haverá redução de 1,2% na área utilizada para o cultivo de grãos no Estado. Conforme o levantamento, no mês anterior a estimativa era de produzir em 1.233.244 hectares. Já no mês atual, 1.218.563 ha. A estimativa do ano anterior foi 1.211.058 ha, um crescimento de 0,6%.
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Ao analisar a produção, o IBGE apontou redução de 0,7% sobre o mês anterior, que foi de 4.020.037 toneladas (a estimativa do mês atual é de 3.991.769t). Já em relação ao ano anterior há aumento de 2,1%, que registrou 3.907.769 toneladas.
Em nível nacional, a sexta estimativa de 2018 do IBGE para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 227,9 milhões de toneladas, 5,3% inferior à obtida em 2017 (240,6 milhões de toneladas), com queda de 12,7 milhões de toneladas.
A área a ser colhida será de 61,2 milhões de hectares, com alta de 31.009 hectares frente à área colhida em 2017. Em relação a maio (228,1 milhões de toneladas), a produção caiu 0,1% (230.143 toneladas), com a área recuando apenas 12.251 hectares.
A CONAB
Já a Conab prevê aumento de 1,8% na área cultivada de grãos no Tocantins nesta safra, em relação ao ciclo anterior (2016/2017). Conforme a Conab, entre 2017/2018 a estimativa é de utilizar 1.400,7 hectares, ante 1.376,1 ha da última.
Já a produção terá aumento de 2,8%, estima a Conab. Nesta safra a previsão é 4.668,7 toneladas, enquanto no ciclo anterior foi de 4.543,1 toneladas.
A Conab estima que, em nível de Brasil, será a segunda maior da história, com 228,5 milhões de toneladas, uma redução de 3,9% ou 9,2 milhões de toneladas a menos que a da safra passada, quando chegou a 237,7 milhões de toneladas. Por sua vez, a expectativa para a área é de 61,6 milhões de hectares, a maior já registrada. A produção diminuiu 1,2 milhão de toneladas.
A METODOLOGIA
IBGE e Conab utilizam metodologias diferentes em seus levantamentos. A Conab, por exemplo, avalia o ano agrícola de setembro a agosto do ano seguinte. Já o IBGE utiliza dados de "ano fechado", ou seja, de janeiro a dezembro.
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