Criada em 15/07/2019 às 17h16 | Exportações

Brasil deve exportar 1,5 milhão de toneladas de plumas de algodão em 2019, estima Conab; aumento de 60% será recorde

O aumento da procura internacional pelo algodão aumentou também o interesses dos produtores brasileiras em investir na cultura nos últimos anos. Para safra 2018/2019 estima-se produção recorde de 6 milhões/ton. Quanto às exportações, o crescimento pode chegar a 60%.

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Espera-se uma safra recorde de algodão para 2018/2019, com produção estimada em 6 milhões de toneladas, entre pluma e caroço. (Foto Divulgação Web)

A alta da procura internacional pelo algodão aumentou o interesse dos produtores brasileiros nesta cultura nas últimas safras. A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é que as exportações da pluma possam atingir cerca de 1,5 milhão de toneladas, um aumento de 60% na quantidade embarcada na safra passada.

Espera-se uma safra recorde de algodão para 2018/2019, com produção estimada em 6 milhões de t, entre pluma e caroço. O aumento é significativo em relação ao período anterior, quando foram colhidos 5 milhões de t.

Apenas para a pluma, o total a ser colhido pode chegar a 2,6 milhões de t. Já a colheita de caroço de algodão deve chegar a cerca de 4 milhões de t na safra atual.

A boa rentabilidade da cultura tem garantido o interesse dos agricultores. Mesmo com o custo de produção elevado devido à alta tecnologia empregada no cultivo, o algodão apresenta um retorno de cerca 38,7% sobre o investimento no plantio da pluma, segundo os dados do boletim de safras da Conab divulgado no início deste ano.

Paraná

O cenário favorável também atrai o interesse pelo cultivo da fibra em algumas antigas regiões produtoras, a exemplo do Paraná. Para o período 2018/2019, as estimativas apontam que sejam plantados 700 hectares.

Na safra 1989/1990, o estado já foi o principal produtor do país, quando chegou a concentrar 50% da produção total. Entretanto, naquele ano, as lavouras foram dizimadas devido às condições climáticas desfavoráveis e aos baixos preços da pluma praticados pelo mercado, o que levou o estado a abandonar o cultivo de algodão por alguns anos agrícolas. (Da Conab)

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