Criada em 22/07/2019 às 12h03 | Grãos

Embrapa refuta informações de que o teor de proteína da soja brasileira tenha caído; monitoramento aponta estabilidade

A Embrapa Soja rebateu informações disseminadas na última semana sobre o teor de proteína da soja brasileira, que estaria apresentando queda e prejudicando negócios. A empresa conta com um sistema de monitoramento com dados das quatro últimas safras.

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Os números brasileiros têm girado em torno de 37%, o que indica uma estabilidade do teor médio no país. (Foto Divulgação Web)

Notícias veiculadas na imprensa na última semana apontaram uma possível queda no teor de proteína da soja brasileira que estariam causando problemas para exportadores com cancelamento de vendas. O teor seria de 36,83%, mas em nota enviada à imprensa, a Embrapa Soja esclareceu que o mesmo tem girado em torno de 37%, que segundo a empresa aponta estabilidade e está dentro da normalidade.

A Embrapa cita o projeto Qualigrãos que tem coletado informações das quatro últimas safras, uma verdadeira radiografia da soja comercial brasileira, que considera inúmeros fatores que interferem no teor de proteína do grão de soja, desde a própria safra, o clima, as cultivares até o manejo e a região produtora.

Leia a nota na íntegra

A Embrapa Soja esclarece que informações publicadas em matérias jornalísticas que discutem o teor de proteína da safra brasileira de soja, veiculadas nos dias 19 e 20 de julho de 2019, a partir de reportagens originadas pela Agência Reuters, não refletem os resultados de pesquisas que vêm sendo conduzidas pela empresa desde a safra 2014/15, junto ao setor produtivo.

Os dados da Embrapa, levantados pelo projeto Qualigrãos, mostram que não ocorreu variação significativa no teor de proteína do grão no país nas safras de 2014/15 até a safra 2017/18. O projeto Qualigrãos, da Embrapa Soja, traçou uma radiografia da qualidade da soja comercial brasileira nas quatro últimas safras.

De acordo com o pesquisador Irineu Lorini, líder do projeto, pequenas variações nos teores médios de proteína são consideradas normais, inerentes ao sistema de produção de soja, uma vez que há inúmeros fatores que interferem no teor médio de proteína no grão de soja, como a própria safra agrícola, o clima, as cultivares, o manejo da cultura, a região de produção, para citar alguns exemplos.  “Os números brasileiros têm girado em torno de 37%, o que indica uma estabilidade do teor médio no país”, explica.

Saiba mais em www.embrapa.br/soja/teordeproteina.

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