Criada em 24/06/2019 às 18h26 | Exportações

Preço da carne suína exportada pelo Brasil dispara quase 50% em junho; embarques de soja têm força com 516 mil toneladas/dia

Com quase 50% de aumento, o preço da carne suína brasileira destinada à exportação disparou quase 50% no acumulado de junho em comparação a maio, devido ao aumento da demanda pelo produto por parte da China. Já a soja apresenta um embarque de 516 mil ton/dia.

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A tonelada de carne suína foi exportada a cerca de 3.350 dólares em junho, ante 2.260 dólares na média de maio. (Foto Divulgação Web)

Roberto Samora
DE SÃO PAULO (SP)

O preço da carne suína exportada pelo Brasil disparou quase 50% no acumulado de junho na comparação com maio, no momento em que a China aumenta a demanda pelo produto para lidar com a redução das criações devido à peste suína africana.

A tonelada de carne suína foi exportada a cerca de 3.350 dólares, ante 2.260 dólares na média de maio, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia, divulgados nesta segunda-feira. Na comparação com junho do ano passado, o aumento no preço é de 72%.

Faltando cinco dias úteis para o término do mês, o total de carne suína embarcada em junho, em 14 dias úteis, somou 43,5 mil toneladas, ante 58,7 mil toneladas em maio completo. O volume embarcado já supera as 30 mil toneladas de junho de 2018.

No início de maio, a associação que representa as indústrias de carne suína do Brasil, a ABPA, revisou para cima sua expectativa de exportação do produto, prevendo uma alta de mais de 20 por cento em 2019, considerando o efeito China.

SOJA EM ALTA

As exportações de soja do Brasil, de acordo com a média diária de embarques, atingiu 516 mil toneladas no acumulado de junho, ante 493 mil toneladas/dia em maio e 496 mil toneladas em junho do ano passado.

Já os embarques de milho estão mais fortes ante junho do ano passado, mas demonstraram um ritmo menor ante maio, de acordo com dados da Secex.

O país embarcou 29,7 mil toneladas/dia de milho no acumulado de junho, ante 46,8 mil toneladas/dia em maio e 6,8 mil toneladas/dia em junho do ano passado.

A perda de ritmo ante maio ocorre apesar da expectativa no mercado de que as exportações de milho ganhem força no segundo semestre, com o Brasil avançando em mercados dos Estados Unidos, enquanto os norte-americanos lidam com problemas no plantio da safra. (Da Agência Reuters)

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