O número de pessoas que trabalham no campo caiu de 10,3 milhões para 8,5 milhões entre o terceiro trimestre de 2012 até o mesmo período do ano passado. O saldo negativo é de 1,8 milhão de profissionais.
Os dados constam na reportagem "Emprego no campo recua com tecnologia e mais produtividade", assinada por Thais Carrança, no jornal Valor Econômico desta segunda-feira, dia 20.
Conforme o jornal, "os ganhos de produtividade, o avanço da mecanização e a maior concentração de produção explicam a redução ano a ano da mão de obra na agricultura, apesar do crescimento quase contínuo da produção no país, dizem especialistas. Segundo eles, no entanto, a renda gerada pelo agronegócio fomenta a criação de empregos em outros ramos da atividade, como a indústria e o setor de serviços".
Outro dado importante da publicação: "Em comparação, a população ocupada total cresceu a uma média de 0,7% ao ano neste período, mesmo com as quedas registradas em 2015 e 2016, como resultado da recessão. Entre 2012 e 2019 a produção agropecuária aumentou em média 3,1% ao ano, com baixas registradas apenas em 2012 e 2016, devido a quebras de safra por problemas climáticos. Nesse mesmo intervalo de tempo, a participação dos trabalhadores do setor agropecuário na população ocupada brasileira total recuou de 11,5% para 9,11%”.
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