Criada em 16/04/2019 às 18h02 | Suinocultura

Mesmo livre da doença, Brasil define ações de prevenção à Peste Suína Africana para reforçar blindagem sanitária no país

O Brasil é livre de Peste Suína Africana e quer continuar assim. Para isso, a Associação Brasileira de Proteína Animal e o Ministério da Agricultura articulam para que a blindagem sanitária seja mantida no país.

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A peste suína africana tem causado grandes estragos na Ásia. Na China, que detém metade do rebanho mundial de carne suína, até 30% da produção deve ser afetada. (Foto Edmo Carvalho - CIDASC)

Representantes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), receberam hoje (16) o Diretor do Departamento de Saúde Animal e Insumos Pecuários do Ministério da Agricultura, Geraldo Marcos de Moraes, em reunião conjunta das Câmaras de Sanidade e de Genética Avícola, realizada na sede da entidade, em São Paulo (SP).

Durante o encontro que contou com a presença do presidente da associação, Francisco Turra e do diretor técnico, Rui Eduardo Saldanha Vargas, além de membros da diretoria de empresas associadas, foram debatidas e traçadas estratégias conjuntas entre a ABPA e o Ministério, para a prevenção à Peste Suína Africana (PSA) - não confundir com Peste Suína Clássica (PSC).

Na ocasião, foram estabelecidos alinhamentos para a realização de treinamentos em conjunto com membros da iniciativa privada e do setor público, a criação de um grupo de trabalho de avaliação de riscos de PSA, entre outros.

As ações de erradicação da PSC de estados brasileiros que não estão na área livre da enfermidade pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) também estiveram em pauta.

A PSA tem causado grandes estragos na Ásia.  Apenas na China, que detém metade do rebanho mundial de carne suína, até 30% da produção deve ser afetada, conforme projeções do Rabobank.

“Avançamos em pontos importantes para harmonizar entendimentos na estratégia de prevenção à Peste Suína Africana. O Brasil é livre da doença e quer reforçar sua blindagem sanitária para que o País fortaleça ainda mais a posição como porto seguro para o fornecimento de carne suína”, analisa Turra.

Recentemente, a ABPA criou o Grupo Especial de Prevenção à Peste Suína Africana (GEPESA), que contará com a participação de representações regionais do setor produtivo e órgãos de pesquisa atuantes na suinocultura nacional.

O grupo avaliará estratégias adotadas internamente e analisará erros e acertos cometidos por países que enfrentaram o problema, sob a perspectiva de atuação do setor privado. (Da Ascom ABPA)

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