Criada em 28/09/2017 às 14h12 | Agricultura

Morre vaqueiro que teve 65% do corpo queimado após tentar conter incêndio na fazenda onde trabalhava na região norte

O vaqueiro Carlos Alberto da Silva veio a óbito nesta quarta-feira, 27, após ficar dez dias internados na UTI do Hospital Regional de Araguaína. Ele deixa esposa e três filhos.

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Queimada ocorrida na semana passada causou a morte de mil animais em Carmolândia (foto: Reprodução)

Da Redação
De Palmas

Será enterrado na tarde desta quinta-feira, 28, em Carmolândia (região norte do Tocantins), o corpo do vaqueiro Carlos Alberto da Silva, que veio a óbito nesta quarta-feira, 27, após ficar dez dias internados na UTI do Hospital Regional de Araguaína. A internação ocorreu porque Silva teve 65% do corpo queimado ao tentar combater queimadas na fazenda onde trabalhava.

Silva trabalhava há 11 anos na fazenda Vale do Araguaia, em Araguanã, também norte do Tocantins. O incêndio de grandes proporções começou no dia 16 de setembro, atingindo oito fazendas da região e matando mais de mil animais. De acordo com o Hospital, Silva teve queimaduras de primeiro e segundo graus.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia da Polícia Civil de Araguaína pela mulher do vaqueiro e a proprietária da fazenda. A investigação preliminar feita pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apontou que o incêndio foi causado por um cabo de energia que se rompeu em uma das fazendas. Silva tinha 53 anos, ele deixa esposa e três filhos.

O mês de setembro de 2017 já é considerado o pior mês da história do Tocantins em número de queimadas, com mais de dez mil focos em todo o Estado, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No acumulado do ano, já chega a 18 mil queimadas.

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