Criada em 04/08/2023 às 08h57 | Agronegócio

Aprosoja pede que bancos no TO facilitem renegociação de dívidas de produtores

Presidente da entidade, Dari Fronza faz apelo ao setor financeiro e salienta que agricultores terão muitas dificuldades para saldar suas dívidas. “Nossos produtores estão com uma grande dificuldade de comercialização de produtos", destaca.

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Aprosoja pede que bancos no TO facilitem renegociação de dívidas de produtores. (Foto: Divulgação)

Daniel Machado
De Palmas (TO)

A queda grande na produtividade na safra de milho e, principalmente, a grande redução nos preços das commodities estão criando enormes dificuldades financeiras para os produtores rurais do Tocantins. A informação é do presidente da Aprosoja-TO (Associação de Produtores de Soja e Milho do Estado), Dari Fronza.

Ele fez um apelo para os bancos do Estado facilitarem a renegociação de dívidas dos agricultores. “Nossos produtores estão com uma grande dificuldade de comercialização de produtos. Tivemos uma safra razoável de soja, com alguns produtores atingindo médias boas, mas infelizmente muitos produtores chuva tiveram médias baixas por causa da chuva. Para piorar a situação, o preço da simplesmente derreteu. A saca de soja que estava aí avaliada entre R$ 170 a R$ 175, baixou para entre R$ 100 a R$ 110. Então, muitos produtores têm grande dificuldade de fazer pagamentos, de honrar seus compromissos bancários”, frisou.

No entanto, segundo Fronza, a situação ficou mais complicada com o fim da colheita do milho, que teve redução significativa na produtividade. “Grande perda da produtividade do milho. Já havíamos alertado a todos que nós talvez teríamos a pior safra de milho da história do Tocantins. E, agora, já chegando no final da colheita então podemos afirmar que sim, o Tocantins colhe a pior safra de milho dos últimos tempos. Infelizmente. O produtor fez o trabalho de campo, mas a gente precisa sempre do sol e da chuva na hora certa, o que não ocorreu. Os preços ainda despencaram. Ano passado vendíamos a saca de milho por valores entre R$ 70 a R$ 80 e agora estão pagando míseros R$ 40. Então estamos com muita dificuldade e faço esse apelo para todas as superintendências dos bancos tratem com carinho o produtor”, destacou o líder ruralista.

Clique aqui e ouça reportagem de áudio, com o depoimento completo do presidente da Aprosoja, Dari Fronza.

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